A juíza Selma Rosane Santos Arruda, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, determinou que Adalberto Pagliuca Filho, considerado um dos maiores traficantes de Mato Grosso, para que constitua no prazo de 10 dias um novo advogado para defende-lo na ação penal por tráfico de drogas e associação de criminosa.
Pagliuca foi condenado pela Justiça de Mato Grosso a mais de 14 anos de prisão, após ser preso na Operação Mahyah, da Polícia Federal, deflagrada em novembro de 2011.
Na época, outras seis pessoas da família dele também foram detidas e, consequentemente, condenadas: Regina Célia Cardoso Pagliuca, Adalberto Pagliuca Neto, Elaine Cristina Pagliuca da Silva, Régis Aristide Pagliuca, Lori Gasparini e Joelson Alves da Silva.
De acordo com o Ministério Público Estadual (MPE) que a família, a mando Pagliuca Filho, atuava a partir da faixa de fronteira entre Brasil e Bolívia e fazia do município de Porto Esperidião (a 326 km de Cuiabá) e localidades vizinhas o centro de envio de drogas ilícitas.
Ainda conforme a denúncia, o centro de distribuição encaminhava carregamentos de entorpecentes para traficantes espalhados por diversos Estados, especialmente para Minas Gerais, Piauí, Ceará, Pará, Tocantins e Maranhão.
Em janeiro de 2012 todo o grupo foi colocado em liberdade por determinação do então o desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, Manoel Ornellas.
Em despacho proferido no último dia 24 de novembro, a juíza Selma Arruda determinou que Adalberto Pagliuca Filho constitua um novo advogado no prazo de 10 dias, por ter ocorrido o “protocolo das razões do recurso”.
“Outrossim, verificando que até a presente data não houve o protocolo das razões do recurso e considerando a determinação do parágrafo terceiro de fls. 3981, impulsiono os autos para que seja expedido edital para que o réu constitua novo patrono em 10 (dez) dias, sob pena de nomeação de Defensor”, diz trecho extraído da decisão.
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