O juiz da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, Marcos Faleiros, remarcou para o dia 08 de maio a audiência de instrução e julgamento do processo criminal abertos contra o ex-diretor da Cadeia Pública de Nova Mutum (a 269 km de Cuiabá) e agentes penitenciários acusados de terem supostamente facilitado em 2015, a fuga de 27 presos.
Em fevereiro de 2015, um grupo de presos fugiu pela porta da frente da cadeia, depois que duas mulheres seduziram e doparam dois agentes penitenciários durante uma “festinha”, libertando os detentos da unidade.
Na época dos fatos, o ex-diretor da unidade prisional Henrique Francisco de Paula Neto e os agentes Luiz Mauro Romão da Silva e Fabian Carlos Rodrigues Silva chegaram a ser presos por supostamente terem facilitado a fuga dos detentos, mas foram libertados.
Diante dos fatos, a Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh-MT) abriu Processo Administrativo Disciplinar (PAD) contra os servidores para apurar suas respectivas responsabilidades e aplicações de sanções administrativas. No PAD, foi apontado o envolvimento dos servidores na fuga dos detentos sendo aplicados a eles a pena de demissão do cargo.
O Ministério Público Estadual (MPE) apresentou denúncia criminal contra eles, e também contra Aurimar Cardoso Marques, Rogério Paulo, Maurides Benedito de Almeida e Rafael Barros Meira, Bley Ewlson Costa, Marcelo Bomdespacho da Conceição, e Francisco de Moraes Lima.
A justiça tinha determinado audiência de instrução e julgamento do processo para novembro do ano passado, porém, o juiz Marcos Faleiros a redesigno para 22 de janeiro deste ano. Em janeiro, a audiência chegou a ser iniciada, no entanto, o Ministério Público requereu que a mesma foi adiada para o dia 16 de março.
Em despacho, publicado na edição desta quinta-feira (22.03) do Diário da Justiça Eletrônica (DJE), o magistrado adiou a audiência para o dia 08 de maio, em de ele está ministrando Palestra Aula sobre Audiência de Custódia no Simpósito de Direito Penal na cidade de Sinop.
Entenda o caso - Na noite do dia 05 de fevereiro de 2015, duas mulheres entraram na cadeia supostamente a pedido de dois agentes para uma “festinha” entre eles.
Conforme as investigações, as duas jovens deram uísque e um remédio para dopar os servidores públicos e assim conseguirem soltar os presos. Segundo as investigações da polícia, uma das mulheres é irmã de um preso e a outra é namorada do detento. As jovens foram presas por planejar a fuga.
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