O secretário estadual de Saúde, Gilberto Figueiredo, afirmou que concorda com o tratamento precoce – Kit Covid – adotado pela Prefeitura de Várzea Grande e defendido pelo presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, Eduardo Botelho (DEM,) desde que seja com prescrição médica.
Gilberto também disse concordar com a orientação do governador Mauro Mendes (DEM), que pediu que a população procurasse um médico quando perceber os primeiros sintomas.
“Eu concordo 100% com o governador. Infelizmente o Brasil se equivocou no início, a orientação inicial do Ministério da Saúde era: "não procurem a unidade de saúde nesse momento - sintomas leves fique em casa e só procure uma unidade se tiver desconforto respiratório". Mas, ao longo desses três, quatro meses da pandemia, se percebeu que a recomendação não era a correta”, disse o secretário.
Figueiredo enfatizou que por se tratar de uma doença nova, as decisões devem ser dinâmicas devido à experiência adquirida: “Algumas experiências se comprovam que o atendimento logo no início contribui muito para o não agravamento da doença, e eu acho que estamos aprendendo com ela. As decisões precisam ser tomadas de forma dinâmica. Se temos hoje um conhecimento um pouco maior tem que utilizar a favor da população”, destacou.
Gilberto afirmou também que o Estado fará uma aquisição dos medicamentos sugeridos no Kit Covid, para o atendimento precoce, com intuito de ajudar os municípios utilizarem no atendimento primário.
“Eu propus a um conjunto de médicos que eles sentassem para elaborar um protocolo único no Estado, mas é um protocolo sugestivo e orientativo para classe médica, para que adotem ou não, porque quem prescreve medicamento é medico. Vamos publicar uma aquisição emergencial hoje, com um volume substancial de medicamentos, são seis ou sete medicamentos para comporem um estoque farmacêutico a disposição dos médicos para prescreverem na atenção básica”.
Gilberto explicou ser contra a entrega do pacotinho para pessoas que precisam e que não precisam do medicamento de forma desordenada e sem a devida prescrição médica.
“Eu defendo a tese que o médico assuma a responsabilidade pela prescrição, agora sou contra, a distribuição indiscriminada de remédios, que podem inclusive gerar consequências adversas e causar óbitos de pessoas que nem sequer poderiam estar tomando, porque esse remédio que compõem o Kit Covid também tem reação, vocês vão perceber que no relatório médico também vem o alerta: não pode ser administrado para esse paciente, o remédio não é universal e serve para todo mundo. Muitos desses remédios já são utilizados em alta escala. O governador disse durante o período acometido da doença que já tomou, muitas pessoas estão tomando sem prescrição médica”, alertou.
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