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Cidades Quarta-feira, 19 de Novembro de 2014, 15:45 - A | A

Quarta-feira, 19 de Novembro de 2014, 15h:45 - A | A

Corrupção em VG

Gaeco irá analisar documentos apreendidos para tentar detectar novas fraudes; “Walace tinha conhecimento”

De acordo com o promotor, o prefeito Walace Guimarães (PMDB) tinha conhecimento das fraudes nos contratos de licitações envolvendo a Prefeitura e a Construtora Carneiro & Carvalho

por Lucione Nazareth / VG Notícias

O coordenador do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), promotor Mauro Aurélio de Castro, disse quetodos os materiais recolhidos na operação “Camaleão” – deflagrada ontem (18.11) em Várzea Grande -, serão analisados pelo Gaeco para detectar possíveis “novas” fraudes em contratos e licitações da Prefeitura do munícipio, bem como para apurar os responsáveis.

De acordo com o promotor, o prefeito Walace Guimarães (PMDB) tinha conhecimento das fraudes nos contratos de licitações envolvendo a Prefeitura e a Construtora Carneiro&Carvalho – empresa alvo das investigações.

O promotor explicou que no início das investigações não tinha suspeitas deque Walacesabia sobre as fraudes que ocorriam nos processos licitatórios e contratos de empresas com o município. No entanto, no decorrer das investigações surgiram indícios que o prefeito tinha conhecimento e pode ter participado do esquema de corrupção na Prefeitura.

“Quando o inquérito foi instaurado, nós não tínhamos conhecimento disso. Mas, durante as investigações, nós vislumbramos a possível participação do prefeito nas fraudes”, disse Mauro Aurélio.

Entenda - O Gaeco investiga fraudes no processo licitatório e na execução do contrato entre a Prefeitura e a Construtora Carneiro & Carvalho, no valor de mais de R$ 10 milhões para reforma e manutenção dos prédios públicos do município.

Conforme denunciado com exclusividade pelo VG Notícias, seis meses antes de vencer o certame a empresa fez uma alteração contratual, deixou de vender sapatos para virar construtora.

Do valor total do contrato (R$ 10 milhões), R$ 4 milhões já haviam sido repassado a Carneiro & Carvalho -, o restante do pagamento foi suspenso após o Tribunal de Contas do Estado aprovar uma medida cautelar suspendendo os pagamentos e contratos da empresa com o município.

Conforme o Gaeco, as fraudes eram realizadas desde a habilitação da licitação, onde atestados eram falsificados para que empresas participassem do certame e depois “consagrasse” vencedora. Outro tipo de fraude acontecia na execução dos contratos quando as empresas recebiam sem executar todo o serviço a qual era contratada para realizar.

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