Familiares da idosa, Rita Rodrigues Ferreira Alves, 69 anos, pede ajuda para transferir a paciente oncológico para o Hospital de Câncer (Hcan-MT). A neta da idosa, Leidiane Rodrigues da Silva, afirmou ao 
que a paciente com diagnóstico de câncer de pâncreas, se encontra internada no Pronto-Socorro de Várzea Grande, no entanto, precisa de tratamento especializado.
“Minha vó tem duas semanas que está internada no Pronto-Socorro, ela teve diagnóstico de câncer de pâncreas em janeiro, e desde então, começou a fazer tratamento no Hospital do Câncer, nas últimas semanas ela estava vomitando muito. Então ela foi até o hospital do câncer e falaram que não tinha vaga, mandaram ir para o Pronto-Socorro. Desde então, ela está internada: ocorre que ela precisa ser transferida para o Hospital do Câncer, pois o caso dela requer muito cuidado”, declarou a neta ao .
Leidiane afirma, ainda, que conseguiu na Justiça uma liminar para a transferência, mas ainda não foi cumprida. “Entramos com o pedido de liminar para ela ser transferida para o Hospital do Câncer e nada, e enquanto isso minha vó está cada dia mais se debilitando no Pronto-Socorro, Ela está muito mal, vomitando sem parar e os médicos disseram: que se ela não for transferida, não vai aguentar”, relatou a neta por meio do WhatsApp (65-9 99575760), disponibilizado para sugestões de pauta sugeridas pelos internautas.
A juíza de direito plantonista, Gisele Alves Silva, deferiu na terça-feira (16.04) “a tutela de urgência” determinado, no prazo de até 48 horas, a transferência da paciente Rita Rodrigues Ferreira Alves, para um nosocômio que disponha de condições técnicas para dar suporte ao seu caso, especialmente para tratamento clínico de paciente oncológico, com urgência, para tratamento de neoplasia maligna da cabeça do pâncreas, com eventual intervenção cirúrgica.
Consta ainda da decisão, que deverá ser disponibilizados todos os materiais necessários, bem como, outros que porventura no decorrer do procedimento demonstrem ser imprescindíveis, tendo-se como prioridade os locais mais próximos da cidade onde se encontra o paciente, para que o deslocamento tenha o menor desgaste possível, sem prejuízo à sua transferência para outro ente da federação, se preciso.
“A vaga deverá ser preferencialmente disponibilizada em hospital da Rede Pública ou outro centro médico conveniado, ou não sendo possível, seja disponibilizada vaga em Hospital particular as expensas do Poder Público”, cita trecho da decisão.
Outro lado – Ao a assessoria do Hcan-MT informou que a paciente se encontra na fila de transferência. "É a segunda da lista de cuidados paliativos. Porém, até o momento, ainda não há leito disponível para recebê-la", informou a assessoria
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