O Ministério Público Estadual (MPE) instaurou no mês passado um inquérito civil para investigar supostas irregularidades na contratação de pessoal por parte da Fundação de Apoio ao Ensino Superior Público Estadual (Faespe).
A entidade é ligada a Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat), e segundo procedimento instaurado pelo promotor de justiça, Anderson Yoshinari Ferreira da Cruz, existe indícios de que nos períodos compreendidos entre 01 de agosto de 2015 a 15 de agosto de 2016, e 16 de agosto de 2016 a 31 de julho de 2017, a fundação pode ter realizado contratações ilegais.
O processo é tratado de forma sigilosa não sendo possível verificar quantos servidores teriam sido supostamente contratados ilegalmente, funções que eles desempenharam, salários e possível dano teria causado ao erário devido as supostas ilicitudes.
Lembrando que é a Faespe foi investigada na Operação Convescote, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) no ano de 2017. Um dos objetos da investigação foi uma suposta organização criminosa que teria desviado pelo menos R$ 3 milhões dos cofres públicos por meio de contratos feitos entre os anos de 2015 e 2016, com o Tribunal de Contas do Estado, da Assembleia Legislativa, da Secretaria de Estado de Infraestrutura e da Prefeitura de Rondonópolis, por meio de serviços fictícios.
Outro Lado – O 
oticias entrou em contato com a Faespe, mas até o fechamento não conseguiu falar com ninguém.
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