O Conselho Regional de Medicina do Estado de Mato Grosso (CRM-MT) criticou, por meio de nota, o decreto assinado pelo prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) nessa sexta-feira (20.03), suspendendo o transporte coletivo da Capital entre 23 de março e 5 abril, devido ao coronavírus.
O Conselho diz reconhecer a necessidade de adoção medidas para conter o avanço da doença, entretanto, alega que muitos profissionais que atuam em farmácias, supermercados, postos de combustíveis e hospitais precisam utilizar o transporte público para ir trabalhar.
Quanto a essa medida, Emanuel afirmou, durante live na noite de ontem (20), que agora é cuidar e zelar da saúde, mesmo que as medidas sejam consideradas "amargas".
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Ainda, segundo o CRM, deveriam ter sido apresentadas medidas alternativas para a manutenção do transporte para esses profissionais, já que atuam direta e indiretamente no combate ao Covid-19.
Leia nota na íntegra
O Conselho Regional de Medicina do Estado de Mato Grosso (CRM-MT) vem expressar a sua preocupação com a decisão da Prefeitura de Cuiabá que suspendeu por meio de decreto o serviço de transporte coletivo na Capital na próxima segunda-feira (23) até o dia 5 de abril.
O CRM-MT reconhece a necessidade e adoção de todas as providências necessárias para coibir a proliferação do Covid-19, mas entende que, a exemplo de outros municípios, deveriam ter sido apresentadas alternativas para a manutenção do transporte para um grande número de profissionais das farmácias, da área da saúde, dos supermercados, que não poderão chegar ao seu posto de trabalho e, portanto, ajudar no combate ao COVID 19.
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