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Cidades Segunda-feira, 14 de Março de 2016, 15:48 - A | A

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Pagamento Ilegal

Contribuintes pagam por emissão de boletos do IPTU em Cuiabá

Moradores pagam taxa de impressão mesmo se imprimir guia na internet

G1

Além do reajuste de cerca de 10% no Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU) de 2016, a maioria da população que emite a guia em casa está pagando pela emissão do carnê do imposto. A Justiça determinou que a prefeitura parasse de cobrar essa taxa, mas o município recorreu da decisão e a cobrança continua.

De acordo com o Ministério Público Estadual (MPE), a prefeitura pode continuar cobrando a taxa, mas, se o recurso da prefeitura for rejeitado pela Justiça, a administração municipal deverá devolver a cobrança feita aos contribuintes.

O IPTU de Cuiabá foi lançado na última terça-feira (8) e o valor foi atualizado em quase 10% neste ano (9,93%). Porém, o valor de R$ 18,28 que está na guia da técnica de enfermagem Eracy de Campos é o que chama atenção. “Tem pessoas que não estão pagando, não tem condições de pagar, estão desempregadas. Eu, pelos menos, graças a Deus, estou trabalhando”, disse.

O Ministério Público do Estado entrou com uma ação pedindo a extinção da cobrança dessa taxa que seria para custear as despesas de impressão do documento. Só que, atualmente, o boleto pode ser impresso pelo próprio contribuinte e, ainda assim, a cobrança está na guia. O município perdeu e agora entrou com um recurso na Justiça.

“Como o município já tinha executado e rodado os carnês do exercício 2016, nós entramos com um embargo de declaração tentando modular os efeitos da decisão do egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso”, disse o secretário de Fazenda de Cuiabá, Pascoal Santullo Neto.

Caso a Justiça negue o pedido da prefeitura, os contribuintes prejudicados terão o valor corrigido no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA ) no ano de 2017. Segundo o secretário, se a emissão da guia pela internet fosse costume entre os cuiabanos, a cobrança da taxa já teria sido extinta.

“Se o município não tivesse esse custo com a confecção no carnê, do envio do carnê pelo correio, não tem sentido a prefeitura e nenhum outro órgão cobrar do contribuinte por um serviço que ele não está prestando”, disse o secretário.

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