As fortes chuvas acompanhadas de ventanias continuam provocando destruição em diferentes municípios de Mato Grosso. Na noite dessa quarta-feira (01.10), Alta Floresta, a 803 km de Cuiabá, foi uma das cidades atingidas, registrando casas destelhadas, árvores caídas e bairros sem energia elétrica e internet.
No município, os bairros Bom Jesus, Jardim Renascer, Jardim Panorama — onde uma árvore caiu sobre a Escola Municipal Geni Silvério Delarincy — e a região próxima ao Zoológico estão entre os mais prejudicados. O temporal também derrubou a torre de 85 metros da Rádio Progresso FM, localizada na Cidade Alta, deixando a emissora fora do ar.
Em Campo Novo do Parecis, a 397 km da Capital, os ventos fortes que atingiram o município durante a tarde de quarta-feira (01) também deixaram rastros de destruição, com quedas de árvores, destelhamentos e danos à rede elétrica.
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Já em Várzea Grande, apesar de rápida, a chuva registrada na tarde da última quinta-feira (25.09) causou estragos significativos. No Residencial Jequitibá, na rua Jurubeba, três postes caíram após serem atingidos por um toldo levado pela ventania. Outras quedas de postes e árvores foram registradas em diferentes regiões do município.
Bairros inteiros, como Residencial Jacarandá, José Carlos Guimarães, Solares do Tarumã e Canelas, ficaram sem energia elétrica durante a tarde.
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Em Brasnorte, no início do mês passado, o temporal foi tão devastador que a Prefeitura precisou decretar situação de emergência. O vendaval arrancou telhados, derrubou árvores e provocou a queda de postes, deixando a cidade, a 589 km de Cuiabá, completamente sem energia elétrica por cerca de três horas.
O Decreto nº 087/2025 foi assinado pelo prefeito Edelo Marcelo Ferrari (União), com validade inicial de 30 dias, podendo ser prorrogado por até 180 dias. Apesar dos estragos materiais, não houve registro de feridos.
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Especialistas apontam que fenômenos como cavados atmosféricos, convecção intensa e o transporte de umidade vindos da Amazônia são fatores que, em conjunto com o clima tropical de Mato Grosso e os impactos das mudanças climáticas, têm aumentado a frequência de chuvas intensas e ventos destrutivos no Estado. A ocupação urbana desordenada e a infraestrutura vulnerável também elevam os danos observados durante esses eventos.
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