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Cidades Quarta-feira, 09 de Julho de 2025, 14:25 - A | A

Quarta-feira, 09 de Julho de 2025, 14h:25 - A | A

de 2000 a 2024

Brasil registra mais de 820 mil casos de hepatites virais; hepatite C lidera em mortes

Mato Grosso apresenta índices abaixo da média nacional

Isadora Sousa/VGN

O Brasil registrou 826.292 casos de hepatites virais entre 2000 e 2024, segundo boletim divulgado nesta quarta-feira (09.07) pelo Ministério da Saúde. A maioria das infecções foi causada pelos vírus das hepatites C (41,5%) e B (36,6%), seguidos da hepatite A (21,2%).

Confome o relatório, a hepatite C continua sendo a mais letal, respondendo por mais de 75% das mortes atribuídas às hepatites virais no país. A hepatite B foi responsável por 22% dos óbitos, enquanto a hepatite A, por 1,5%.

O estudo também aponta uma redução de 34,6% na taxa de detecção da hepatite B, que passou de 8,1 casos por 100 mil habitantes em 2014 para 5,3 em 2024. A taxa de hepatite C também teve queda discreta, após um pico em 2015. Em contrapartida, a hepatite A teve alta de 54,5% em 2024, subindo para 1,7 caso por 100 mil habitantes, puxada pelas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste.

No recorte regional, o Sudeste lidera em notificações de hepatite B e C, enquanto o Nordeste concentra a maioria dos casos de hepatite A. A região Norte ainda detém mais de 70% dos registros de hepatite D.

O relatório também chama atenção para as gestantes: 13% dos casos de hepatite B em gestantes foram registrados na região Centro-Oeste. A maioria tem entre 20 e 29 anos, baixa escolaridade e se autodeclara preta ou parda.

Mato Grosso

O Estado de Mato Grosso apresentou índices abaixo da média nacional nos principais indicadores analisados. Em 2024, a taxa de incidência de hepatite A foi inferior a 1,0 por 100 mil habitantes, bem abaixo de Mato Grosso do Sul (6,0) e Paraná (5,7). A capital, Cuiabá, seguiu a mesma média do Estado, sem aumento expressivo.

Em relação à hepatite B, Mato Grosso também se destaca por estar fora da lista de Estados com maiores taxas de detecção. O boletim aponta que o Centro-Oeste reduziu sua taxa nos últimos anos e registrou apenas dois óbitos por hepatite A em 2024. No mesmo ano, o Estado teve coeficiente de mortalidade por hepatite B inferior à média nacional, que foi de 0,1 para 100 mil habitantes.

Apesar dos índices baixos, o Ministério da Saúde reforça que Mato Grosso deve manter a vigilância ativa e ampliar ações de rastreio, especialmente entre populações vulneráveis, para contribuir com a meta de eliminação das hepatites até 2030.

Neste mês, o combate a hepatite e a ações para erradicar a doença é realizado através do 'Julho Amarelo', voltado para a conscientização, prevenção e tratamento das hepatites virais. 

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