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Cidades Quarta-feira, 29 de Maio de 2019, 07:35 - A | A

Quarta-feira, 29 de Maio de 2019, 07h:35 - A | A

Operação “Mantus"

Arcanjo e genro são presos por lavagem de dinheiro e contravenção penal

Rojane Marta/VG Notícias

VG Notícias

João Arcanjo Ribeiro

 

Solto em dezembro de 2018, após passar 15 anos na prisão, João Arcanjo Ribeiro volta a ser preso em operação deflagrada pela Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Fazenda e Crimes Contra a Administração Pública (Defaz) e da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), nesta quarta (29.05), por supostamente liderar organização criminosa envolvida com lavagem de dinheiro e com a contravenção penal denominada “Jogo do Bicho”.

A operação “Mantus” cumpre 63 mandados judiciais, sendo 33 de prisão preventiva e 30 de busca e apreensão domiciliar, a serem cumpridos em Cuiabá, Várzea Grande e em mais cinco cidades do interior de Mato Grosso. As ordens foram expedidas pelo juiz da 7ª Vara Criminal da Comarca de Cuiabá, Jorge Luiz Tadeu.

De acordo com a Polícia Judiciária Civil (PJC), “as investigações iniciaram em agosto de 2017, conseguindo descortinar duas organizações criminosas que comandam o jogo do bicho em Mato Grosso, e que movimentaram em um ano, apenas em contas bancárias, mais de R$ 20 milhões”.

Ainda, segundo a PJC, uma das organizações é liderada por João Arcanjo Ribeiro e seu genro Giovanni Zem Rodrigues – também preso na operação, e a outra é liderada pelo empresário Frederico Muller Coutinho, que é um dos delatores da Operação Sodoma, que investigou fraudes que resultaram na prisão do ex-governador Silval Barbosa.

A PJC informa que “durante as investigações, foi identificada uma acirrada disputa de espaço pelas organizações, havendo situações de extorsão mediante sequestro praticada com o objetivo de manter o controle da jogatina em algumas cidades”.

Remessas de valores para o exterior, com o recolhimento de impostos para não levantar suspeitas das autoridades, também foram identificadas pelos investigadores da Operação.

Além das prisões foram decretados os bloqueios de contas e investimentos em nome dos investigados, bem como houve o sequestro de ao menos três prédios vinculados aos crimes investigados.

Eles vão responder pelo crime de organização criminosa, lavagem de dinheiro, contravenção penal do jogo do bicho e extorsão mediante sequestro, cujas penas somadas ultrapassam 30 anos.

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