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Mais vidas salvas

Advogada defende banco de medula no Hemocentro de VG: “Baixo custo e enorme alcance social”

Proposta apresentada pela conselheira consiste em incluir serviço de coleta de dados para o REDOME

Nicolle Ribeiro/VGN

A conselheira e advogada Clariana Barão, representante da Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional Várzea Grande (OABVG) no Conselho Municipal de Saúde, propôs, na última quarta-feira (25.06), a criação de um Banco de Doadores de Medula Óssea no futuro Hemocentro do município. A sugestão já foi encaminhada à gestão municipal como proposta formal.

Em entrevista ao , Clariana explicou que a ideia surgiu da percepção de que o gesto solidário de doar sangue pode ser ampliado e potencializado.

“A proposta de implantação do Hemocentro em Várzea Grande foi muito positiva e necessária. No entanto, vi ali uma oportunidade de ampliar o impacto desse equipamento público. Por isso, sugeri que a estrutura contemple também a criação de um banco de doadores de medula óssea”, explicou.

A proposta apresentada pela conselheira consiste em incluir o serviço de coleta de dados para o Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME).

Segundo ela, esse processo pode ser feito de maneira simples e com baixo custo, utilizando uma pequena amostra adicional de sangue – cerca de 5 ml – coletada no momento da doação. Essa amostra é usada para o exame de histocompatibilidade (HLA), fundamental para identificar possíveis compatibilidades com pacientes que aguardam transplante.

“O transplante de medula óssea muitas vezes representa a única chance de cura para pessoas com leucemia, linfomas e outras doenças hematológicas graves. O problema é a compatibilidade: encontrar um doador fora da família é extremamente difícil. Por isso, quanto mais pessoas cadastradas no REDOME, maiores são as chances de salvar vidas”, afirmou.

Barão destacou ainda que diversos hemocentros do país já adotam esse procedimento integrado, o que permite aumentar o número de doadores sem a necessidade de grandes investimentos.

Como advogada, Clariana acredita que a OAB-MT pode desempenhar um papel fundamental na articulação com o poder público e na mobilização da sociedade – seja com apoio técnico e jurídico, seja por meio de campanhas de conscientização.

Apesar de viável, a implantação do banco de doadores depende da decisão da gestão municipal. Para isso, segundo a conselheira, será necessário planejamento técnico, capacitação das equipes e definição de protocolos de coleta e envio dos dados ao REDOME.

“O que precisamos agora é da união de esforços: da gestão, dos conselhos, das instituições e da população. Só assim conseguiremos tirar essa proposta do papel e dar esperança real a quem aguarda por uma nova chance de vida”, concluiu Clariana Barão.

Leia também - Conselho de Saúde aprova implantação de Hemocentro em VG

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