Morreu, nesta sexta-feira (15/4), o general de divisão reformado do Exército Brasileiro Newton Cruz, aos 97 anos, no Hospital Central do Exército no Rio de Janeiro. O militar é figura emblemática da Ditadura Militar brasileira. Ele foi chefe da Agência Central do Serviço Nacional de Informações, entre 1977 a 1983, e do Comando Militar do Planalto. Ele deixa quatro filhos.
Newton Cruz ficou conhecido pelo jeito agressivo e falas polêmicas. Em 1983, durante uma entrevista coletiva o general mandou um jornalista calar a boca, o pegou pelo pescoço e o arrastou pelo braço. Newton Cruz ainda chamou o repórter de “moleque” e obrigou-o a pedir desculpas.
O militar nasceu no Rio de Janeiro em 24 de outubro de 1924. Entrou no Exército em 1941. Promovido a general-de-brigada em abril de 1976, foi nomeado comandante da Artilharia Divisionária — 4ª DE, Pouso Alegre (MG). Deixou o regimento de cavalaria que comandava em Minas Gerais em setembro de 1977, sendo nomeado para exercer o cargo de chefe da Agência Central do Serviço Nacional de Informações (SNI). Em 1981, recebeu a patente de general-de-divisão.
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