A ex-senadora Serys Marli (PTB) em entrevista ao VG Notícias afirmou que está fora do processo eleitoral deste ano e que está muito descontente com as lideranças do PTB em Mato Grosso.
“Desde o momento que me filie ao partido eles me afiançaram que seria a candidata da legenda para disputar o Senado Federal. É triste ver que minha candidatura ao Senado não passou de promessa das lideranças do PTB. Hoje estou fora da política e não vou fazer parte do processo eleitoral deste ano” declarou Serys.
Segundo ela, em todo o processo para formação de aliança para disputar o pleito eleitoral de outubro, o presidente regional da legenda, ex-prefeito de Cuiabá, Chico Galindo, sempre garantiu a ela (Serys) que o PTB só apoiaria o candidato ao governo do Estado, caso a ex-senadora fosse candidata ao Senado do grupo, o que não foi cumprido pela legenda.
“Percorri mais de 80 cidades de Mato Grosso sempre dizendo que era pré-candidata ao Senado e que meu partido iria me lançar para disputa eleitoral para concorrer novamente como senadora. Mas no final eles decidiram me rifar na aliança, me deixar de lado para apoiar outro candidato. O que me revolta mais é não saber quais os critérios e o porquê deles apoiarem o Jaime Campos e não a mim” desabafou.
Serys declarou que acredita que foi descartada pelo PTB e pelo grupo político do senador Pedro Taques (PDT), pelo fato de ser mulher, por ter princípios políticos corretos e por não ter dinheiro para financiar campanha.
“Eles me deixaram de lado porque sou mulher, não tenho dinheiro para bancar candidatura de seu ninguém e por não fazer parte deste grupo político sem princípios corretos”, disparou à petebista.
Sobre o porquê de não concorrer a deputada federal, como quer o presidente do partido, Chico Galindo, a ex-senadora explicou: “Não quero esse prêmio de consolação. E também porque minhas lideranças já firmaram apoio a outros candidatos que vão disputar para deputado federal e não seria justo com eles pedir para que retirassem o apoio afiançando. Não sou como essas pessoas que trabalham para destruir projetos políticos dos outros”, finalizou a ex-senadora.
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