Por 17 votos favoráveis, um contrário e uma abstenção, vereadores de Várzea Grande votaram a favor do parecer do relator da Comissão Processante (CP), que pedia o arquivamento da denúncia contra o vereador Nilo Campos (PV) por supostamente ter incitado à pedofilia.
Nilo era investigado por supostamente ser proprietário do blog “O Jornal de Várzea Grande” – com conteúdo impróprio.
O relator da Comissão Processante, vereador Miguel Baracat (PT) sem apresentar justificativa concreta, opinou apenas por uma “advertência moderada” ao vereador Nilo Campos.
Já o presidente da Comissão, João Tertuliano – popular Joãozito (DEM) detalhou todo o procedimento adotado durante as investigações, o qual foi lido em plenário, pelo vereador Pedro Paulo Tolares – Pedrinho (Solidariedade). No final do relatório, Joãozito opinou pela cassação de Nilo Campos, sob a alegação que o ato configura quebra de decoro parlamentar, por este motivo optou pela procedência da denúncia e consequentemente, cassação de mandato do pevista, por tê-lo permitido divulgação de sua imagem, junto com material pornográfico e pedófilo pelo seu assessor João Batista de Oliveira.
“Pelo exposto, diante das alegações juntadas ao processo administrativo e ainda pelo fato de tal ato configurar quebra de decoro parlamentar, este Presidente requer a PROCEDÊNCIA da denúncia, com consequente cassação de mandato do Vereador Nilo Nascimento de Campos por quebra de decoro parlamentar, vez que permitiu a divulgação da sua imagem junto com material pornográfico e pedófilo pelo seu assessor João Batista de Oliveira”.
Conforme o Regimento Interno do legislativo, os parlamentares somente podiam apreciar o parecer do petista, deixando assim de analisar o parecer de Joãozito que pedia a cassação. Na votação, 17 vereadores votaram favoráveis ao arquivamento da denúncia, apenas Joãozito votou contra. A vereadora Sumaia Leite (Solidariedade) se absteve de votar.
O Conselho Tutelar de Várzea Grande, assim como o Ministério Público do Estado devem requerer a cópia do parecer da Comissão para apurar se houve prevaricação por parte dos parlamentares ao absolver Nilo Campos das acusações.
A assessoria da Câmara informou a reportagem do VG Notícias que irá encaminhar todo processo ao Ministério Público.
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