“Ela pode até ser candidata a deputada, mas terá que ser pelo PMDB, eu já disse isso, se for por outro partido, ele vai criar um problema político pra ele e pra ela”, adverte o presidente Regional do PMDB, deputado federal Carlos Bezerra, sobre uma possível candidatura de Jaqueline Beber Guimarães à Câmara Federal pelo PHS.
Os comentários sobre uma possível candidatura da primeira-dama e secretária municipal de Saúde, Jaqueline Guimarães estão fortes nos bastidores políticos do município. Alguns já dão como certo, depois do recesso parlamentar, Jaqueline assumir a vaga de Pedro Henry na Câmara Federal.
Segundo fontes, a articulação está sendo feita pelos deputados Pedro Henry (PP) e Eliene Lima (PSD). A intenção seria assumir a vaga para ter mais visibilidade numa eventual disputa em 2014.
Eleições 2010 - Na eleição 2010 Wallace Guimarães contrariou os peemedebistas e lançou a esposa, a deputada federal pelo PHS, o que acabou gerando conflito na época entre ele e Bezerra. O parlamentar disse também naquela oportunidade, que na eleição de 2010, o PMDB só aceitou o registro de candidatura de Jaqueline para evitar confrontos naquele momento – e não prejudicar a reeleição de Silval Barbosa (PMDB).
A consequência da candidatura de Jaqueline, computando votos para em outra base aliada nas eleições de 2010 foi à queda de Ságuas Moraes (PT) – que perdeu a vaga para o tucano Nilson Leitão. Até hoje, petistas e peemedebistas culpam Wallace pela queda de Saguás Moraes, pois, se ele (Wallace) tivesse lançado Jaqueline candidata na base aliada (PMDB, PT, PR), a coligação não perderia a vaga do petista por conta de 2.098 votos de Willian Dias, já que Jaqueline obteve 31.721 votos, o que acabou ajudando o PP – que elegeu dois deputados federais.
De acordo com o grupo, se Jaqueline não tivesse disputado a eleição à deputada federal em 2010, na composição com o PP - a Coligação Mato Grosso em Primeiro Lugar teria garantido cinco vagas na Câmara Federal, garantindo desta forma a vaga para Ságuas Moraes (PT).
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