Alexandre dos Santos Queiroz, 65 anos, foi assassinado a tiros enquanto trabalhava em uma concessionária na região da Pampulha, Belo Horizonte. O crime ocorreu diante de funcionários e clientes, na tarde de terça-feira (28.05).
O suspeito, Marcelio Lima de Barros, 57 anos, chegou ao estabelecimento sem levantar suspeitas. Testemunhas relataram que ele caminhou diretamente até a vítima e, sem hesitação, disparou várias vezes contra Alexandre. O crime foi capturado pelas câmeras de segurança da concessionária.
Após cometer o assassinato, Marcelio fugiu do local em um carro modelo UP branco. Ele foi detido pouco tempo depois pelo Batalhão de Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam), e conduzido à Central de Flagrantes I.
Em depoimento à polícia, Marcelio confessou o crime, alegando ter agido por vingança. Segundo seu relato, em 2022 ele havia levado seu veículo à concessionária para um reparo na bomba de água, serviço que custou R$ 3.000. Após uma semana, o carro apresentou novos defeitos, e Marcelio, ao buscar ajuda na concessionária, foi tratado de maneira “grosseira e arrogante” por Alexandre. Isso o levou a procurar outra oficina, onde gastou mais R$ 2.500.
Marcelio declarou que sua revolta foi se intensificando ao longo de dois anos, culminando no ataque fatal. Ele afirmou acreditar que Alexandre danificou propositalmente seu carro.
Em nota oficial, o grupo Líder, proprietário da Concessionária Mila, onde o crime ocorreu, lamentou profundamente a morte de Alexandre dos Santos Queiroz. A empresa declarou que Marcelio “nunca foi cliente” da concessionária e que desconhece qualquer episódio envolvendo acordo comercial não conforme os protocolos da empresa.
“A concessionária se solidariza com os familiares e amigos do colaborador neste momento de dor”, expressou a nota.
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