O Ministério Público Estadual (MPE/MT) apura denúncia protocolada no órgão de que cinco servidores municipais de Várzea Grande estariam recebendo os seus respectivos salários, mas não estariam exercendo as funções para qual foram contratados.

De acordo com denúncia formulada na Ouvidoria do MP, as servidoras concursadas Denize da Costa Silva (que foi admitida em 17/12/1993) e Rita Cássia Silva Desiderio Cutiaro (22/11/1994) estariam na folha de pagamento do Centro de Atenção Psicossocial (CAPs), localizado na rua Capitão Costa no Centro, mas não estariam comparecendo ao serviço desde 2012.

Denize da Costa passou no concurso para exercer o cargo de auxiliar de serviços gerais, com o salário de R$ 626,18; enquanto Rita Cássia Silva foi admitida para exercer a função de psicóloga com salário de R$ 2.731,99.

Apesar de não comparecerem ao trabalho há dois anos, conforme a denúncia, as servidoras estariam recebendo normalmente os seus respectivos salários.

A denúncia cita ainda, que mais três servidores contratados em janeiro deste ano: Ana CarlaGrassiolli (enfermeira), Elieverson Douglas da Costa (psicólogo) e João Cristiano e Silva Morais (agente administrativo), também estariam recebendo os salários da unidade de saúde, porém, sem nunca ter prestando serviço no local de trabalho.

Caso a denúncia seja comprovada, os servidores podem responder por atos de improbidade administrativa por configurar a ação de enriquecimento ilícito, lesão ao erário municipal e ofensas aos princípios que informam a Administração Pública.

Vale destacar que a denúncia ainda está em fase de apuração, ou seja, não há nada de concreto contra os servidores.

Servidores contratados - Ana Carla Grassiolli – foi admitida em 02/01/2015, com o salário 1.760,00.

Elieverson Douglas da Costa – foi contratado em 02/01/2015 para ocupar cargo de psicólogo, com salário de R$ 1.760,00.

João Cristiano e Silva Morais, assim com os demais foi contrato em 02/01/2015 para desempenhar a função de agente administrativo, com salário de R$ 880,00.

Outro Lado - Elieverson Douglas da Costa entrou em contato com a reportagem do VG Notícias e informou que trabalhou no CAP’s pelo período de 10 meses, e que recebeu devidamente pelo serviço prestado. Ele negou que foi funcionário fantasma e afirmou que a denúncia é infundada.