O Pronto-Socorro de Várzea Grande lançou a campanha “adorno zero”, e os funcionários, independente da função, a partir desta quinta-feira (25.07) estão proibidos de usar qualquer tipo de adorno durante o expediente. São considerados adornos: alianças, anéis, pulseiras, relógios de uso pessoal, colares, brincos, broches e piercings expostos. Esta proibição estende-se a crachás pendurados com cordão e gravatas.
Segundo o diretor geral da unidade, Ney Provenzano a campanha é uma importante medida no combate às infecções hospitalares.
A medida tem como base a Norma Regulamentadora número 32, de 2005, do Ministério do Trabalho e Emprego, a qual estabelece as diretrizes básicas para a implementação de medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde.
O diretor destacou que a medida foi uma necessidade detectada pelo Núcleo de Gestão, pois a unidade passa por fiscalizações periódicas da Vigilância Sanitária (ANVISA) e é sistematicamente cobrada pelo órgão fiscalizador referente às ações relacionadas ao uso de adornos.
Ele ainda disse que uma das metas da gestão é a padronização de condutas dos empregados e servidores do hospital, incluindo os ambulatórios. “Por isso estamos capacitando os profissionais, e explicando sobre a nova normativa”.
Ney ressaltou que foram diagnosticados vários pontos que precisam ser trabalhados em campanhas no Pronto-Socorro, porém, o 'Adorno Zero' foi um dos mais importantes até agora identificado.
A proibição deve ser observada para todo trabalhador do serviço de saúde, bem como daquele que exerce atividades de promoção e assistência à saúde exposto ao agente biológico, independente da sua função.
O diretor disse que existem estudos realizados que demostram que existem medidas que podem ser utilizadas na prática diária, e que apresentam uma efetividade importante na diminuição de riscos e índices dessas infecções.
“Dentre essas medidas, observa-se que uso de equipamentos de proteção individual e coletivos é importante na prevenção de acidentes ocupacionais, diminuindo o risco de exposição e acidentes relacionados à assistência, além de medidas como campanhas educativas e políticas de controle, redução e prevenção, sendo esta política de extrema importância para mudança de hábitos e rotina na instituição”, explicou.
A campanha será desenvolvida durante dois dias, para que todos os servidores possam estar cientes da nova norma, que caso não seja respeitada poderá imputar consequências administrativas ao servidor que utilizar adornos dentro do local de trabalho.