No Dia do Orgulho LGBT+, o Grupo Gay da Bahia divulgou um relatório apontando que 139 pessoas LGBT+ foram vítimas de morte violenta entre janeiro e junho deste ano. Os dados são coletados pela ONG e se baseiam em notícias publicadas nos meios de comunicação. Em 2022, o levantamento registrou 256 mortes.
De acordo com a ONG, a maioria das mortes foi provocada por armas brancas (33,09%). As armas de fogo responderam por um quarto dos registros. Duas mortes foram por apedrejamento e aconteceram ainda 16 casos de estrangulamento ou asfixia. As informações coletadas sobre 39 das vítimas não foram suficientes para obter informação sobre como foram assassinadas.
Os gays foram as principais vítimas (48,2%), seguidos pelo subgrupo formado por travestis, mulheres trans e transexuais (41,72%). Em seis casos não foi possível identificar a orientação sexual. A região Nordeste segue sendo a mais hostil e respondeu por 41,72% (58) das mortes no país, seguida pelo Sudeste (30,21%). A Região Norte respondeu por 12,95% dos casos, seguida por Centro Oeste (10,79%) e Sul (4,31%).
Metade das vítimas foram identificadas como pardas (38,85%) ou pretas (11,51%). As vítimas brancas representaram 11,51% do total. Nos demais casos não houve esse tipo de registro.
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