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Polícia Terça-feira, 27 de Maio de 2025, 08:26 - A | A

Terça-feira, 27 de Maio de 2025, 08h:26 - A | A

Operação Ludificatum

Polícia Civil deflagra operação contra fraude em concursos públicos em quatro Estados

Empresas familiares são suspeitas de manipular concursos públicos

Edina Araújo/VGN

A Polícia Civil de Mato Grosso deflagrou nesta terça-feira (27.05) a Operação Ludificatum, para cumprimento de 12 mandados de busca e apreensão contra investigados envolvidos em fraudes em concursos públicos realizados em diversos Estados do país.

As investigações revelam que duas empresas, pertencentes a familiares, organizaram concursos públicos com suspeitas de fraudes em vários municípios, praticando irregularidades que comprometeram a lisura dos processos. Foi identificado que essas empresas compartilham banco de dados, com questões de provas idênticas, e funcionam em endereços físicos onde operam outras empresas, reforçando indícios de irregularidades na elaboração, impressão e correção das provas.

Além disso, documentos e depoimentos indicam uma rede de favorecimento, envolvendo familiares e associados, que manipulava concursos e prejudicava candidatos que participaram legitimamente.

A operação ocorre simultaneamente nos Estados de Mato Grosso, Goiás, Mato Grosso do Sul e Paraná. A investigação teve início após denúncia da Unidade de Controle Interno do Município de Ribeirão Cascalheira, que apontou irregularidades no concurso público nº 01/2024, promovido pela Prefeitura local. Entre as suspeitas, estão a contratação da empresa por dispensa de licitação, a realização do concurso em prazo incompatível com a legislação e o favorecimento de candidatos ligados ao poder público municipal.

Outros casos investigados incluem tentativa de coação de concorrentes com oferta de dinheiro, registrada em 2020, em Caiapônia (GO), e confusão na aplicação de prova para auditor interno em Gaúcha do Norte (MT), em 2021, que comprometeu a validade do certame. Em Jaciara, a suspeita recai sobre direcionamento no processo licitatório para contratação de uma das empresas envolvidas, ambas de propriedade de parentes.

De acordo com o delegado Diogo Jobane Neto, responsável pelas investigações, a ausência de garantias mínimas de segurança digital e de uma banca examinadora legítima, além de falhas na contratação e execução dos concursos, motivaram as diligências. "A falta de endereço físico, ausência de registros de empregados e a não comprovação da capacidade técnica da empresa levantaram sérias dúvidas sobre a idoneidade dos processos seletivos", afirmou o delegado. (Com informações da PJC).

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