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Polícia Terça-feira, 18 de Junho de 2019, 07:55 - A | A

Terça-feira, 18 de Junho de 2019, 07h:55 - A | A

operação “Assepsia"

Operação da GCCO prende cinco servidores públicos

Rojane Marta/VG Notícias

PJC

GCCO

 

Cinco servidores públicos foram presos na manhã desta terça (18.06), durante a operação “Assepsia”, deflagrada pela Polícia Civil de Mato Grosso. Ao todo, a operação cumpre sete mandados de prisões e oito ordens de busca e apreensão. 

De acordo com a Polícia Judiciaria Civil (PJC), investigações da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) apurou entrada de aparelhos celulares em unidades prisionais do Estado, com anuência de servidores.

Além dos cinco servidores, também foi expedido mandado de prisão contra dois presos da Penitenciária Central do Estado (PCE). Informações preliminares apontam que o diretor da PCE, Revétrio Francisco da Costa, é alvo da operação.

Ainda, segundo a PJC, em 6 de junho, foram localizados 86 aparelhos celulares na Penitenciária Central do Estado (PCE), além de dezenas de carregadores, chips e fones de ouvido. Os produtos estavam escondidos dentro da porta de um freezer, que foi deixado na PCE para ser entregue a um dos detentos.

Porém, a GCCO esteve no local e verificou que não havia registro de entrada ou mesmo informações acerca da entrega do freezer e diante disso, conduziu todos os agentes penitenciários presentes até a Gerência para serem questionados sobre os fatos.

Após análise das imagens do circuito interno de monitoramento da unidade, que foram extraídas por meio da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), dos depoimentos, e ainda, análise do conteúdo de aparelhos celulares apreendidos, a GCCO identificou que três policiais militares, dentre eles um oficial de carreira, foram os responsáveis pela negociação e entrega do freezer.

“Com a ciência do diretor e do subdiretor da unidade, os militares enviaram o aparelho congelador que era destinado a um dos líderes de uma facção criminosa atuante no Estado” cita a PJC.

Segundo a PJC, ao longo das investigações, foi possível comprovar que no mesmo dia, duas horas antes do freezer ser interceptado, os três militares e os diretores da unidade, participaram de uma reunião a portas fechadas com o preso líder da organização criminosa, por mais de uma hora, dentro da sala da direção.

“No decorrer das investigações, ficou constado ainda que o veículo utilizado para a entrega do freezer, na unidade, pertence a outro reeducando, que também é considerado uma das lideranças da mesma facção. Esse reeducando divide cela com o destinatário do equipamento” informa a PJC.

 

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