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Polícia Sábado, 01 de Março de 2025, 08:40 - A | A

Sábado, 01 de Março de 2025, 08h:40 - A | A

infração grave

Motorista de ônibus escolar da Prefeitura é preso após furar blitz

Com o carro cheio de crianças e adolescentes, o motorista furou o bloqueio da polícia

Da Redação/VGN

Um motorista de ônibus escolar, de 35 anos, foi preso na tarde de sexta-feira (28.02), após desobedecer ordens policiais, furar bloqueio e colocar em risco a vida de crianças e adolescentes que estavam no veículo. O fato ocorreu em Tangará da Serra, a 252 Km de Cuiabá, e foi registrado em um Boletim de Ocorrência (B.O.) da Polícia Militar.

De acordo com o relato da PM, o motorista, que conduzia um ônibus escolar da Prefeitura Municipal de Tangará da Serra, furou um bloqueio policial montado para isolar um local de acidente, danificando cones de sinalização. O condutor ignorou as ordens de parada e ameaçou jogar o veículo contra uma viatura da Polícia Técnico-Científica (Politec), que tentava impedir sua passagem. O ônibus estava lotado de crianças e adolescentes, que corriam risco devido à conduta do motorista, que aparentava não estar em condições de dirigir.

Diante da situação, a PM precisou efetuar disparos de arma de fogo contra os pneus do ônibus para tentar parar o veículo. Mesmo assim, o motorista continuou em fuga, praticando direção perigosa pelas ruas da área central da cidade. A PM realizou um cerco policial e conseguiu alcançar o veículo na Rua 04-A, esquina com a Rua Antônio Hortolani. Novamente, o motorista ignorou as ordens de parada, e a PM precisou realizar mais disparos contra os pneus para imobilizar o ônibus.

Com o veículo parado, as crianças e adolescentes foram retiradas em segurança, e o motorista foi detido. Ele resistiu às ordens de sair do veículo, sendo necessário o uso de força seletiva para retirá-lo e algemá-lo. O suspeito foi levado ao Centro Integrado de Segurança Pública de Tangará da Serra (CISC-TGA) e entregue à Polícia Judiciária Civil (PJC) com lesões no rosto, resultantes de sua resistência.

O motorista recusou-se a realizar o teste de alcoolemia, e um auto de recusa foi impresso e assinado pelo coordenador de transporte escolar do município, que acompanhou o ocorrido como testemunha.

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