O pequeno Davi Gustavo, de três anos, foi morto por espancamento e esmagamento, conforme apontou o laudo médico. Ele já chegou morto ao Pronto Atendimento nessa terça-feira (26.11) no município de Nova Marilândia (392 km de Cuiabá).
Ainda conforme o laudo, além das lesões externas, foram identificados no menino vários pontos de hemorragia interna na região do abdômen.
De acordo com a Polícia Judiciária Civil (PJC), a mãe da criança, Luana Marques Fernandes, 25, e sua convivente, Fabyolla Pinheiro Bracelar, 22, foram autuadas pelo crime de tortura qualificada com resultado morte, considerando que a vítima morreu devido a intenso sofrimento físico ocasionado pelas graves lesões.
Em uma ocasião, o menino chegou a ser atropelado pela convivente da mãe, que o prensou contra o portão da casa. Quando questionadas sobre os hematomas na criança, elas alegavam que ele havia se machucado jogando futebol. Na ocasião, ao tomar conhecimento dos fatos, o pai da criança trouxe o filho à Capital para tratamento adequado.
Exames comprovaram que o menino não poderia ter se machucado jogando bola, uma vez que o fêmur estava quebrado em diferentes pontos. O pai já tinha entrado com o pedido da guarda do filho na justiça. Interrogada pelo delegado Marcelo Maidame, a suspeita Fabyolla (convivente) confessou que espancou o menino e que o agredia com frequência, com o fim de corrigi-lo pelo fato de ele ser muito arteiro e desobediente.
A mãe da criança negou os fatos e disse que estava no trabalho quando o filho foi espancado. “É um caso de grande repercussão, ficando claro o envolvimento das duas suspeitas, Fabyolla que confessou o crime e Luana que era, no mínimo, conivente com a situação sofrida pelo filho”, disse o delegado.
As duas foram encaminhadas para unidade prisional feminina de Nortelândia e nesta quinta-feira (28) passarão por audiência de custódia na cidade de Arenápolis. (Com PJC/MT).
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