Paulo Vinicius Gabriel de Araújo, 21 anos, identificado como ‘fiel escudeiro’ do líder de facção Paulo Witer Faria Paelo, foi preso na manhã desta terça-feira (14.05), na saída de um colégio particular, localizado na rodovia Helder Cândia, Jardim Ubirajara, em Cuiabá.
No momento da prisão, o jovem conduzia um veículo HB20. Questionado sobre o veículo Toyota Corolla, automóvel que teve mandado de sequestro determinado na primeira fase da operação Apito Final, Paulo Vinicius confirmou que estava em sua residência no bairro Serra Dourada.
Alvo da operação “Apito Final”, Paulo teve o mandado de prisão cumprido pela Polícia Civil, por meio da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO). A operação é um desdobramento que apurou a participação de novos envolvidos no esquema de lavagem de capitais do tráfico de drogas, Paulo Witer seria um dos líderes do grupo criminoso.
Durante as investigações, foi apurado que o jovem ficou incumbido em diversas ocasiões de movimentar a tornozeleira do criminoso como se ele estivesse em Cuiabá. Para isso, Paulo Vinicius ia ao apartamento, retirava o equipamento e o levava até o bairro Jardim Florianópolis nas ocasiões em que Witer estava em viagens ao litoral de Santa Catarina e Rio de Janeiro.
No dia 14 de março, a Polícia Civil apurou que a tornozeleira emitiu a localização em um colégio de alto padrão na capital, onde o investigado foi levar a filha de Witer, que estuda no local. Porém, nesta mesma data, Paulo estava em Santa Catarina.
Antes da data em que foi preso em Maceió, a tornozeleira emitiu sinal de que o investigado principal [Paulo Witer] se movimentou de seu apartamento para um shopping da capital, contudo, o equipamento estava com seu comparsa.
Além da movimentação criminosa do equipamento, foi constatado ainda que Paulo Vinicius fez diversas movimentações bancárias por seus serviços prestados, em quantias superiores a R$ 19 mil.
Operação Apito Final - Em uma investigação que durou quase 2 anos, a GCCO apurou centenas de informações e análises financeiras que possibilitaram comprovar o esquema liderado por Paulo Witer para lavar o dinheiro obtido com o tráfico de drogas. Para isso, ele usou comparsas e familiares como testas de ferro na aquisição de bens móveis e imóveis para movimentar o capital ilícito e dar aparência legal às ações criminosas.
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