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Polícia Segunda-feira, 22 de Janeiro de 2024, 15:19 - A | A

Segunda-feira, 22 de Janeiro de 2024, 15h:19 - A | A

Empresária comandava

Empresária, policial federal e médico são investigados por golpe milionário em esquema de pirâmide financeira em Cuiabá

A empresária é apontada como líder do esquema em empresa de investimento financeiro

Angelica Gomes /VGN

A empresária e influenciadora, Taiza Tosatt Eleoterio da Silva, 31 anos, juntamente com seus sócios, o ex-marido e policial federal, Ricardo Mancinelli Souto Ratolla, e o médico-cirurgião, Diego Flores, estão sob investigação da Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (Decon). Eles são acusados de envolvimento em um esquema de pirâmide financeira na capital mato-grossense, que prejudicou cerca de 50 vítimas.

O caso foi detalhado em uma reportagem especial veiculada no programa Domingo Espetacular, da RecordTV, em 21 de janeiro. Segundo a matéria, Taiza liderava o esquema ao lado de seus sócios na empresa com sede em Cuiabá, prometendo ganhos acima do valor de mercado.

A influenciadora, que ostentava uma vida luxuosa nas redes sociais, se apresentava como líder da empresa, enquanto seu ex-marido atuava como gestor de negócios, e o médico, como diretor administrativo.

Uma das vítimas relatou ter investido R$ 500 mil, com a promessa de lucros de até 6% ao dia, dependendo do valor aplicado. No entanto, não obteve retorno no investimento.

Mesmo familiares e amigos da influenciadora foram prejudicados pelo esquema. Um primo de Taiza, iludido pela aparente prosperidade da prima, investiu confiante na família, apenas para descobrir o golpe.

Após denúncias, a Polícia Federal iniciou as investigações, posteriormente assumidas pela Decon. A quebra do sigilo bancário revelou movimentação superior a R$ 15 milhões em transações no débito e crédito.

Os suspeitos enfrentam acusações de lavagem de dinheiro e associação criminosa. Surpreendentemente, durante as investigações, tanto o policial federal quanto o médico continuaram em suas funções.

Outro lado: A defesa do policial federal Ricardo alegou que o investigado é inocente, e mais uma vítima de Taiza. Segundo os advogados, enquanto Ricardo estava casado com  Taiza, o negócio não tinha relação com pirâmide financeira e ao identificar que os pagamentos não estavam sendo realizados para os investidores, eles se separaram e ele se afastou da empresa.

Já a defesa do médico Diego Flores, esclareceu que o cirurgião nunca foi sócio de Taiza e os esclarecimentos estão sendo prestados para o Poder Judiciário.

Por meio de vídeo, a defesa de Taiza Tozati, alegou que empresária não provocou o golpe financeiro nos investidores e sempre esteve à disposição da justiça. No entanto, a empresária é apontada como “cabeça do esquema” e é a única envolvida que não deu depoimento.

 

 

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