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Polícia Sexta-feira, 06 de Fevereiro de 2015, 13:00 - A | A

Sexta-feira, 06 de Fevereiro de 2015, 13h:00 - A | A

Greve

Em menos de dois meses de mandato, Taques enfrenta primeira greve; Escrivães de MT paralisam atividades

A categoria havia fechado um acordo com o antigo gestor estadual, Silval Barbosa (PMDB), em que a reestruturação da carreira seria viável para este ano.

Redação com GD

O governador Pedro Taques (PDT), enfrenta a primeira greve em menos de dois meses de mandato. Aproximadamente 750 escrivães de todo Estado entraram em greve por tempo indeterminado. Os escrivães decidiram pela paralisação, na manhã desta sexta-feira (06.02). A categoria reivindica pela reestruturação de carreira, acordada com o governo passado, no início de 2014. Apenas 30% do efetivo irão atuar nas Delegacias de Mato Grosso. Somente ocorrências de urgência, como flagrantes, serão atendidas a partir de então.

A categoria irá se reunir às 13h30 de hoje, para ajustar as próximas atividades durante a paralisação. Ainda não há previsão de quando os servidores irão fazer manifestações pelo Estado. Além dos escrivães em atividade, a nova turma aprovada este ano, que se encontra em treinamento, também aderiu à greve.

Conforme o auxiliar jurídico do Sindicato dos Escrivães de Polícia Judiciária Civil do Estado de Mato Grosso (Sindepojuc), Erimar Selvatico, a categoria havia fechado um acordo com o antigo gestor estadual, Silval Barbosa (PMDB), em que a reestruturação da carreira seria viável para este ano.

“Mantivemos o diálogo com o governador Silval no início de 2014, e ele concordou com todas as reivindicações da categoria. Temos que declarar que houve um erro do governo passado para que esta paralisação fosse aprovada”.

Na ocasião, estudos técnicos foram feitos pela antiga gestão, o qual houve a constatação de que não haveria impacto financeiro nas contas do Estado. Para que, assim, haja a aprovação da reestruturação. No entanto, a alteração não foi aprovada pelo novo governo.

“Cada momento o governo atual dá uma justificativa diferente. Uma hora fala que não tem dinheiro em caixa, o que não é verdade, pois houve aprovação de aumento para servidores. Depois eles alegam que a lei de reestruturação não está de acordo com a lei eleitoral, de responsabilidade fiscal, o que não condiz também, pois está tudo certo”.

Um escrivão em início de carreira ganha cerca de R$ 4 mil, e no final R$ 11.180. Conforme a lei 540, de 2014, os profissionais têm o direito a um reajuste salarial de 5% no mês de janeiro, inflação concedida em maio e 10% em outubro. “O governador, que é ex-procurador da república, conhecedor de leis, acha que esta lei não deve ser cumprida. É um direito nosso e vamos reivindicar por isso”.

 

Outro lado - A reportagem entrou em contato com a assessoria do governo, mas até o fechamento da matéria não obteve resposta.

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