Um capitão da Polícia Militar, C.R.P.R., 40 anos, foi acusado de agredir, humilhar e cometer crime de racismo contra um soldado, na madrugada dessa quarta-feira (18.06), em um posto de combustíveis no centro de Brasnorte, a 587 km de Cuiabá. Uma câmera de segurança do local registrou a situação.
Conforme boletim de ocorrência, a discussão teria começado durante uma bebedeira. O oficial, além de quebrar o celular da vítima, também fez ofensas racistas, chamando o soldado de “negro” e “cachorro”, e o obrigou a sentar no chão na frente de clientes e funcionários do posto.
A vítima relatou que o capitão também fez ofensas pessoais, afirmando que ele e seu irmão, cabo da PM, seriam “corno”, “bosta” e “não serviriam nem para ser policial”. O oficial ainda sugeriu que eles fossem até os fundos do posto, “onde não havia câmeras”, para "dar uma lição" no soldado.
Ao tentar filmar as agressões, o soldado foi imobilizado com um golpe mata-leão e teve o celular arrancado e destruído pelo capitão. As agressões e insultos foram testemunhadas por clientes, funcionários do posto e também por outro militar, irmão da vítima.
O caso será investigado.
Outro lado
NOTA
A Polícia Militar de Mato Grosso informa que exonerou, nesta quarta-feira (18.6), o comandante do 1º Pelotão de Polícia Militar de Brasnorte. A instituição ressalta que a Corregedoria-Geral instaurou procedimento administrativo para devida apuração dos fatos.
A PM reforça que não coaduna com nenhum tipo de crime ou atividade ilícita por parte de seus integrantes.
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