O advogado P.D.C.D., 33 anos, teve o braço quebrado após resistir à prisão durante uma blitz da lei seca, por 01h30, de sábado (16.09), na avenida do CPA, em Cuiabá. Segundo boletim de ocorrência, o advogado e sua esposa estavam visivelmente embriagados.
Conforme o boletim de ocorrência, o advogado estava conduzindo um Jeep Compass azul, acompanhado de sua esposa e dois filhos, quando foi parado em uma blitz da lei seca. Ao ser solicitado a realizar o teste do bafômetro, ele recusou.
O suspeito tentou de diversas maneiras impedir o trabalho dos policiais, inclusive mantendo o veículo trancado e as crianças dentro. Ele chegou a proferir palavras de baixo calão contra os militares, afirmando que "ninguém iria remover nada dali", como consta do boletim de ocorrência.
Os policiais relataram no boletim de ocorrência, que se aproximaram na tentativa de acalmar a situação quando a esposa do advogado saiu do carro e também foi identificada como estando sob a influência de álcool.
Diante das tentativas de resolver a situação e com o casal alterado, os militares deram voz de prisão ao advogado por desobediência e por dirigir alcoolizado.
Quando tentaram algemar o suspeito, ele passou a ofender os policiais. Em seguida, durante a tentativa de prisão, houve um incidente no qual ambos caíram, resultando na quebra do braço esquerdo do advogado.
O advogado foi atendido por uma equipe do Corpo de Bombeiros que estava na blitz e foi encaminhado ao Hospital HBento. O Jeep Compass foi removido ao pátio da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (Semob). As crianças foram entregues aos cuidados de uma tia do advogado.
A Polícia Civil informou o Tribunal de Defesa das Prerrogativas (TDP) da seccional de Mato Grosso da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MT) sobre a ocorrência.
Um vídeo gravado no local e compartilhado em grupos de WhatsApp mostra parte da ação, inclusive o advogado ao chão, imobilizado por um militar e o vídeo ouvir gritos.
Outro lado - A reportagem do 
, entrou em contato com o presidente do Tribunal de Defesa das Prerrogativas (TDP) da Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional Mato Grosso (OAB-MT), para saber se houve acompanhamento, e foi informada que o advogado foi solto. "Requeremos a juntada do video, que foi deferido. Juíza determinou o envio de cópia dos autos à Corregedoria da PM, bem como ao Ministério Público para apurar o abuso de autoridade e demais delitos decorrentes do fato".
André Stumpf disse que os policiais algemaram a esposa do advogado e classificou como “absurdo”, e por esta razão teria começado a confusão. “Como sempre, ofensas, gritos desnecessários, acabando em violência desmedida”, disse André Stumpf ao .
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