O governo federal começou a chamar para voltar ao Brasil, os bolsistas do programa federal “Ciência Sem Fronteiras” que não começaram a exercer atividades na Universidade Estrangeira no Canadá e na Austrália.
Pelo menos 110 bolsistas terão de retornar ao país por não terem conseguido proficiência em inglês.
De acordo com o Ministério da Educação (MEC) os estudantes reclamam que a prova de certificação foi antecipada e que a permanência no país será perdida sem a realização do estágio. Além de interromper os planos dos estudantes, a decisão significa ainda um prejuízo para os cofres públicos.
Com isso, cada aluno já recebeu cerca de US$ 12 mil, valores como passagens aéreas e seguro saúde. Esse investimento não retornará ao Brasil em forma de capacitação profissional e acadêmica.
Já os estudantes que receberam o aviso para voltar ao país fazem parte de um grupo, que inicialmente não se candidatou para estudar no Canadá ou na Austrália. Eles haviam sido aprovados em edital para Universidades de Portugal, aberto em 2012.
De acordo com as regras editadas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoas de Nível Superior (Capes) esses acadêmicos ficariam no país estrangeiro para estudar inglês, antes de ingressar na Universidade.
Até o momento, 30 bolsistas que estão na Austrália terão que retornar ao país, já 80 ficaram no Canadá. Mas o número pode aumentar, porque os exames de língua ainda estão ocorrendo.