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Cidades Sábado, 19 de Março de 2016, 19:54 - A | A

Sábado, 19 de Março de 2016, 19h:54 - A | A

Educação

Taques recebe reivindicação do Sintep/MT, mas não fará concurso

O governador pediu para categoria não entrar em greve e disse que o diálogo está aberto

Redação com Gcom/MT

O governador Pedro Taques e o secretário de Educação Esporte e Lazer, Permínio Pinto, receberam o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público do Mato Grosso (Sintep-MT), Henrique Lopes do Nascimento, e uma comissão de dirigentes. A audiência simbólica ocorreu nessa sexta-feira (18.03), no gabinete da Seduc instalado na Escola Estadual Verena, em Vila Bela da Santíssima Trindade.

Os sindicalistas entregaram ao governador a pauta de reivindicações da categoria para 2016, entre elas a valorização salarial, melhorias na infraestrutura das escolas, eleição de secretários de escolas, atribuição de aulas e realização de concurso público.

Taques reafirmou que defende a realização de concurso, porém, pontuou que este não é o momento, diante da crise econômica no país que leva muitas unidades federativas a adotar medidas que afetam os salários, e conclamou os professores a não realizar greve neste ano. “Apesar das dificuldades, o Governo de Mato Grosso mantém o pagamento em dia de todos os servidores. Salário para mim é sagrado”, destacou o governador, ressaltando a inviabilidade por conta do comprometimento da receita com a folha de pagamento dos servidores, que está no limite da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

Além disso, lembrou sobre o atraso do repasse dos recursos do Auxílio Financeiro para Fomento das Exportações (FEX), referentes a 2015, devido pelo Governo Federal. Medida que, segundo ele, tiraria Mato Grosso do limite providencial da LRF.

O governador enfatizou que continua aberto ao diálogo e convidou os sindicalistas para uma reunião no Palácio ou na sede do Sintep, a ser definida para a próxima semana, na qual abrirá as contas do Estado para a categoria.

O presidente do Sintep aceitou o convite. “Não temos problema nenhum em discutir se os parâmetros estiverem baseados na aplicação dos 35% assegurando pela Constituição do Estado, nos repasses da educação dos incentivos fiscais e nas alterações da atual situação da previdência”.

O secretário Permínio também declarou que, da mesma forma, está aberto ao diálogo e defendeu a aproximação direta com a categoria. “Estamos sempre dispostos a promover a discussão, porém no cenário de dificuldades apresentado, precisamos ter responsabilidade”.

O gestor citou que a atual gestão precisou aportar recursos de aproximadamente R$ 60 milhões até dezembro de 2015 para a melhoria de unidades escolares que estavam em condições precárias. E ressaltou os investimentos já realizados para a conclusão de 15 novas escolas e os recursos destinados para a construção de outras 70 unidades.

Taques encerrou a reunião dizendo que se houveram equívocos no diálogo entre o governo e a categoria, a partir de agora vai seguir melhorando o relacionamento. “Se eu terminar minha gestão sem ter melhorado a Educação não sairei contente”, frisou.

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