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Economia Segunda-feira, 29 de Fevereiro de 2016, 00:29 - A | A

Segunda-feira, 29 de Fevereiro de 2016, 00h:29 - A | A

Bacia Leiteira

Projeto Piloto de VG pode revolucionar bacia leiteira na baixada cuiabana

O projeto foi lançado no sábado (26) pelo produtor rural e apresentador, Radamés Alves

Edina Araújo & Geraldo Araújo/VG Notícias

Mato Grosso possui espaço para se tornar a maior bacia leiteira do Brasil e Várzea Grande pode ser um importante polo. A afirmação é do presidente da Associação dos Criadores de Gir Leiteiro de Mato Grosso (Acgil-MT) e do Grupo 5 Estrelas, Getúlio Vilela, durante o lançamento do “Projeto Piloto”, apresentado nesse sábado (26.02), pelo produtor rural e apresentador Radamés Alves, aos pequenos produtores da baixada cuiabana e de outros municípios do Estado.

Com aproximadamente 10 hectares, a propriedade de Radamés Alves está localizada na Rodovia dos Imigrantes, na região do Capão Grande, em Várzea Grande. Conforme Alves, o projeto foi implantado com duas ordenhas de quatro sugadores cada, um resfriador e 25 vacas da raça Gir Leiteiro, que irão produzir cerca de 500 litros/dia. "Essa quantidade de leite produzida é por conta da qualidade e raça das vacas Gir Leiteiro. Uma vaca sem a tecnologia usada na Gir Leiteiro, produz apenas de quatro a cinco litros de leite/dia", explicou Radamés.

O presidente da Cooperativa Agropecuária Várzea-grandense (Coopergrande), Valdeon Ferreira dos Santos, participou do evento e destacou a importância do projeto para a cadeia leiteira da região. De acordo com ele, a Cooperativa tem um laticínio na região do Sadia, no município, que manufatura aproximadamente dois mil litros de leite/dia, produzidos na baixada cuiabana. Porém, o laticínio tem capacidade de produção e manufaturamento de 50 mil litros/dia, o que da garantia de compra de todo leite produzido na baixada, assegurando um preço mínimo de R$ 1 por litro.

O pecuarista e médico Jorge Lafetá prestigiou o lançamento do projeto e foi um dos contemplados com um dos 15 embriões da raça Gir Leiteiro sorteado pelo empresário Getúlio Vilela. Lafetá contou, durante o evento, que possui vacas da raça Gir Leiteiro e que todo leite produzido em sua propriedade é comercializado para o laticínio de Várzea Grande. O médico reconhece que o negócio é altamente rentável.

O assessor da Casa Civil de Mato Grosso, Samir Bosso Katumata, participou do evento representando o governador Pedro Taques (PSDB) e lembrou que produtores de leite receberam ano passado resfriadores, mas disse não ter dados concretos de quantos foram distribuídos pela Secretaria Estadual de Agricultura Familiar. Ele se comprometeu em levar o projeto de Radamés Alves ao vice-governador Carlos Fávaro (PSD), por ser representante do agronegócio e valorizar o pequeno produtor.

Vale destacar que o resfriador é um equipamento essencial para armazenagem provisória até que a coleta do caminhão do leite seja feita a cada dois dias.

Radamés Alves enfatizou que além da Cooperativa, os produtores de leite poderão vender sua produção para a merenda escolar e também para produção de sorvetes e “cremosinhos”. Ele explicou que bancos e cooperativas bancárias financiam tanto equipamentos quanto vacas. “Cada produtor pode procurar seu banco para saber mais sobre financiamento”, disse.

Além dos produtores, participaram do lançamento entidades de classes, sindicatos e associações.

 

 

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