O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso (Crea-MT) e a Defesa Civil de Mato Grosso realizaram uma vistoria nas imediações do Várzea Grande Shopping, atendendo a pedido da Secretaria de Defesa Social de Várzea Grande e não constataram nenhum risco na construção. A vistoria foi realizada nesta quarta-feira (20.01).
De acordo com o presidente do Crea-MT, Juares Silveira Samaniego, as ‘juntas de dilatação’ das estruturas, descritas como buracos no estacionamento do shopping, fazem parte do modelo construtivo de um empreendimento desta dimensão, podendo ser cobertas devido a questões estéticas. Quanto à parte externa, que contempla parte da rua e calçada do entorno do shopping, o presidente acredita que o movimento do solo ou que mesmo o peso causado pelo fluxo de veículos de grande porte podem ter gerado o apensamento que está visível na região.
“Não constatei nenhuma avaria no prédio ou em sua estrutura. Não há risco nenhum. O único problema visível é na calçada, que deve ser refeita. Essa é uma intervenção muito simples, que não compromete de forma alguma a operação e perfeito funcionamento do shopping. Vamos emitir o parecer técnico com essas informações para encaminhá-lo à Defesa Civil”, explicou Juares.
O engenheiro calculista e consultor técnico Paulo Pozzobon afirmou que os técnicos dos dois órgãos tomaram conhecimento de forma detalhada de tudo o que foi declarado por ele na nota emitida ontem, 19. “Além de serem necessárias, as juntas de dilatação estão funcionando corretamente. O solo das fundações onde está o shopping é de excelente qualidade e tão resistente que precisou de equipamentos pesados especiais para ser escavado. As fundações do shopping estão muito bem consolidadas, sem risco algum”, confirma o engenheiro.
O engenheiro civil especialista na área de Geotecnia, Ilço Ribeiro Junior, foi um dos técnicos que acompanhou o trabalho da Defesa Civil. O profissional constatou que existem patologias iniciais causadas por pata de transportes ou por saturação do talude por má compactação do solo no local. “A ideia é que o shopping continue o processo de investigação, diagnostique, apresente uma proposta de correção e inicie o trabalho de correção. Mas essa ocorrência não tem relação nenhuma com a estrutura do empreendimento”, reitera Ilço.
O engenheiro responsável pela obra do shopping, Cístenes Fonseca, revela que as correções das calçadas serão iniciadas de forma imediata.
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