O presidente da Associação Mato-Grossense de Magistrados (AMAM), José Arimatéa Neves Costa, em nota negou que a juíza da Sétima Vara Criminal, Selma Rosane Santos Arruda, tenha pretensões políticas-partidárias.
Responsável pelas prisões de “figurões” da política mato-grossense, a exemplo do ex-deputado estadual José Riva, do ex-governador Silval Barbosa, dos ex-secretários de Estado Eder Moraes, Pedro Nadaf, Marcel De Cursi, Cezar Zilío, Pedro Elias, Permínio Pinto e por último o ex-vereador João Emanuel, a magistrada anunciou que irá pedir sua aposentadoria em 2017, o que gerou especulações quanto suas pretensões políticas.
Na nota, o presidente da AMAM cita que as informações de uma possível candidatura da magistrada não passam de especulações equivocadas, pois não refletem a realidade dos projetos de vida de Selma.
Ainda, que a juíza não alimenta e nem se alimenta dessa especulação acerca de potenciais pretensões políticas-partidárias, mas pelo contrário rege sua atividade jurisdicional pela distância institucional e respeitosa dessa nobre atividade republicana.
“Em se tratando da correlação entre o exercício da jurisdição e a político-partidária urge afirmar que a Magistrada é adepta do adágio popular: “ado, ado, ado, cada um no seu quadrado!”, pautando seu trabalho com transparência e vigor nessa premissa republicana” diz nota do presidente da AMAM, confira na íntegra:
NOTA DE ESCLARECIMENTO –
A AMAM - Associação Mato-grossense de Magistrados, entidade classista dos Juízes e Desembargadores do Estado de Mato Grosso, nos estritos limites do seu mister sócio-político e associativo, tendo em vista as recorrentes veiculações midiáticas acerca de uma suposta “futura candidatura” da Magistrada Selma Rosane Santos Arruda a cargo eletivo, vem a público apresentar Nota de Esclarecimento nos seguintes termos:
1. As informações insistentemente veiculadas nos meios de comunicação de massa, em especial em sites de notícias na internet, não passam de especulações equivocadas, pois não refletem a realidade dos projetos de vida da Magistrada.
2. Ao Magistrado em geral é vedada qualquer atividade de cunho político-partidário, conforme preceituam a Constituição e as Leis deste País, de modo que qualquer informação sobre supostas pretensões políticas de um Magistrado, ao contrário do que possa parecer ao senso comum, em nada contribui para o engrandecimento sócio-político-institucional do Poder Judiciário como árbitro constitucional e legal das salutares desarmonias individuais e coletivas emanadas da Sociedade em geral.
3. Talvez as persistentes veiculações midiáticas reflitam os anseios de uma Sociedade que sonha com líderes éticos e com mudanças radicais nos velhos padrões de gestão pública e atuação político-partidária, mas em nada contribuem com o trabalho sério, árduo e isento que a Magistrada vem desempenhando no exercício de seu mister institucional.
4. A AMAM - Associação Mato-grossense de Magistrados - declara, sem nenhum sofisma, que a Associada Selma Rosane Santos Arruda não alimenta e nem se alimenta dessa especulação acerca de potenciais pretensões politicas-partidárias, mas pelo contrário rege sua atividade jurisdicional pela distância institucional e respeitosa dessa nobre atividade republicana.
5. Em se tratando da correlação entre o exercício da jurisdição e a político-partidária urge afirmar que a Magistrada é adepta do adágio popular: “ado, ado, ado, cada um no seu quadrado!”, pautando seu trabalho com transparência e vigor nessa premissa republicana.
6. Portanto, é a presente NOTA para esclarecimento geral de que especulações dessa natureza não são úteis ao Magistrado e nem à Magistratura, razão porque devem ser evitadas para que não produzam ruídos institucionais que apenas atrapalham o labutar de qualquer Juiz que porventura seja alvo de tais equívocos midiáticos.
Cuiabá/MT, 21 de setembro de 2016.
José Arimatéa Neves Costa
Presidente da AMAM
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