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Cidades Terça-feira, 19 de Maio de 2015, 08:38 - A | A

Terça-feira, 19 de Maio de 2015, 08h:38 - A | A

Doleiro e mais nove pessoas são denunciados por tráfico internacional de drogas

Organização criminosa tinha sede em Cuiabá e Várzea Grande

MPF/MT

Dez integrantes de uma organização criminosa sediada em Cuiabá e Várzea Grande (MT) para o tráfico internacional de drogas foram denunciados pelo Ministério Público Federal. O esquema da organização foi desarticulado com a deflagração da Operação Soberba, em janeiro de 2015, com a prisão de envolvidos e o cumprimento de mandados de busca e apreensão.

Durante as investigações que antecederam a deflagração da operação, foram feitos cinco flagrantes que totalizaram cerca de 218 quilos de cocaína apreendidos, além de 195 mil dólares, 35 mil reais e vários veículos.

A organização criminosa, que tinha sede em Cuiabá e Várzea Grande (MT) e parceiros em Minas Gerais e São Paulo, estava sendo investigada pela Polícia Federal desde janeiro de 2014. A droga era obtida na Bolívia, junto a intermediadores atuantes na faixa de fronteira com Mato Grosso e tinha como principal destino outros estados brasileiros, Portugal e Espanha.

Entre os denunciados estão os chefes do esquema, Ubirajara Carvalho de Campos; “o braço direito” dele, Adriano Alves Gomes e o doleiro Marson Antônio da Silva, que financiava a compra de drogas, sempre feita em dólar. Ele foi denunciado, também, pelo crime de financiamento, conforme previsto na Lei 11.343/2006.

Dos outros integrantes da organização criminosa, Jones Pinto de Miranda Filho era o principal fornecedor da droga para o esquema. José Carlos da Silva, Andreos Willd Bernardo Porto, Wagner Roberto Alves e Roberto Ronney de Lima faziam o transporte da cocaína de Mato Grosso para outros Estados. O principal comprador e distribuidor da droga em Minas Gerais era Herbert Ferreira da Silva. Ele foi preso na Operação Pássaro Branco deflagrada em Minas Gerais, em uma ação coordenada com a Operação Soberba. O esquema contava, também, com as orientações dadas pela advogada Janaína Barreto Passadore para dificultar que a investigação chegasse até os chefes da organização. Ela foi denunciada, também, por falsidade ideológica e fraude processual.

“Tudo quanto exposto demonstra a habitualidade dos denunciados na prática do tráfico de entorpecentes, de maneira organizada e estável, por meio de uma hierarquia bem estruturada e a atividade de cada membro bem delimitada, adquirindo entorpecentes de fornecedores bolivianos (com pagamento feito em dólares) distribuindo as drogas em Mato Grosso e Minas Gerais por meio de transportadores pertencentes à organização criminosa e, ao final, conseguindo lucro considerável”, afirma o MPF na denúncia.

A ação tramita na 5ª Vara da Justiça Federal em Cuiabá, processo nº 0006470-24.2015.4.01.3600.

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