A presidente Dilma Roussef (PT) participou na manhã desta terça-feira (11.02), do lançamento da colheita da safra brasileira de grãos 2013/2014, no município de Lucas do Rio Verde (354 km ao Norte de Cuiabá).
Pela segunda vez em Mato Grosso, desde que assumiu a presidência em 2011, Dilma chegou a Lucas do Rio Verde de helicóptero na companhia de aproximadamente 20 seguranças. Logo no início do evento, em uma lavoura de soja, a presidente dirigiu uma plantadeira e uma colheitadeira. “Descobri uma nova profissão” brincou Dilma.
Durante o evento a presidente destacou a estimativa da safra de grãos 2013/2014, que está estimado em 193 milhões de toneladas um recorde para o país, segundo aponta Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
“Isso é uma vitória do agronegócio no Brasil, e é resultado da união de homens e mulheres que trabalham nessas lavouras e juntos promovem o crescimento do agronegócio brasileiro”, declarou à petista.
Dilma ainda destacou que o Estado é um dos principais do Brasil que ajudam a sustentar o país, por meio do agronegócio. “Aqui está um dos eixos de sustentação do nosso país, que é o agronegócio, alimento que nos dá o diferencial em relação ao mundo”, disse a presidente.
O governador Silval Barbosa (PMDB) que também esteve no evento, em seu discurso agradeceu aos investimentos do Governo Federal em Mato Grosso, como o programa MT Integrado e também da construção de ferrovias – que vai ajudar a transportar os grãos do Estado para outros Estados e para fora do país.
Ele ainda realizou um balanço dos programas educacionais, habitacionais e do setor de energia de Mato Grosso e garantiu que as principais obras para Copa do Mundo de 2014 serão entregues dentro do prazo estimulado. “Estamos cumprindo todas as obras da Matriz de Responsabilidade do Governo Federal. Não vamos envergonhar o nosso povo”, destacou o governador.
Protesto – A presidente Dilma Roussef foi vaiada após o seu discurso durante o evento em Lucas. As vaias à presidente foram “puxadas” pelos servidores dos Correios, que estão em greve desde o dia 30 de janeiro (12 dias).
Cerca de 30 trabalhadores gritaram palavras de ordem e de protesto, como: 'Não, não, não, nossa saúde não' e 'Ei Dilma, para de correr', cobrando que o Governo Federal inicie um diálogo com a categoria para resolver a questão da terceirização do plano de saúde da classe.
Os trabalhadores cobram ainda, o pagamento dos passivos do Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS) relativos ao ano de 1995, bem como investimentos na segurança das agências.
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