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Polícia Quarta-feira, 21 de Agosto de 2013, 09:24 - A | A

Quarta-feira, 21 de Agosto de 2013, 09h:24 - A | A

Polícia Judiciária Civil

Operação Natureza: Dois comerciantes de Várzea Grande são presos

Os mandados foram cumpridos em Cuiabá, Várzea Grande e Barão de Melgaço

Izabella Araújo/VG Notícias com assessoria PJC/MT

A operação “Natureza” deflagrada ontem (20.08) pela Polícia Judiciária Civil, por meio da Delegacia Especializada do Meio Ambiente (Dema) detectou irregularidades no abastecimento de combustível de embarcações de pesca e prendeu 10 pessoas, entre elas três servidores públicos.

De acordo com a delegada responsável, Maria Alice Amorim, a investigação comprovou um gasto total no valor de R$ 210.393, 05, que correspondem a 68.661,76 litros de combustível, fraudados entre julho de 2011 a outubro de 2012

O combustível, em tese, foi utilizado em vários motores de barcos com defeito ou inutilizados. “Os servidores continuavam utilizando cartões de abastecimentos de motores em desuso, com defeito ou desaparecido”, explicou a delegada.

Entre os investigados na operação “Natureza” estão nove servidores da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, sendo quatro na ativa, dois comerciantes que adquiriam os pescado irregular e quatro ‘atravessadores’ que atuavam no transporte irregular de pescado.

Dois comerciantes, sendo uma a proprietária de uma peixaria em Bom Sucesso e outro dono de um comércio em Várzea Grande, compravam peixes na época da piracema, retirados dos rios com a utilização de redes.

Durante a operação três servidores e ex-servidores, além do cumprimento do mandado de prisão temporária, foram autuados em flagrante por posse irregular de arma de fogo e munições. Com um deles foi encontrado um revólver calibre 32, com três munições do mesmo calibre e com outros dois os policiais apreenderam munições de calibres 22 e ponto 40.

No estabelecimento de um comerciante em Várzea Grande, fiscais e policiais encontraram 300 quilos de pescado, mas apenas 18 quilos estavam irregulares. Já na casa de um dos alvos, no município de Barão de Melgaço, foram apreendidos 100 quilos de peixe irregular. O suspeito está foragido.

Um servidor e um ex-servidor são acusados de uso da função e viaturas para o transporte irregular de pescado. Esses fiscais responderão por peculato e transporte ilegal de peixes.

Outros seis receberam propina para não fiscalizar ou passar informações privilegiadas de ações que seriam realizadas pela Polícia e a Sema, tanto na fiscalização da pesca quanto em áreas de floresta. Os servidores se enquadram na prática de crimes de formação de quadrilha e corrupção passiva.

Dos atravessadores, a Polícia Civil descobriu que quatro pessoas, uma delas o presidente da colônia de pescadores Z5, em Barão de Melgaço, se beneficiaram com o transporte ilegal de peixes. Eles faziam a “ponte” entre os pescadores e os comerciantes.

Foram presos: Odilio Jesus da Silva Vieira (ex-servidor), “Marrom”; Marcos Vicente da Silva (ex-servidor); Salvino Vicente de Almeida (ex-servidor); Juadilson Campos Ortiz (servidor), o “Ferpa”; Celso Souza Pinheiro Ferreira (servidor); João Santana de Oliveira (servidor); Carlos Henrique Modesto da Silva, “Schumacher” (ex-servidor); João de Deus Correa da Silva (servidor); Domingos Antônio de Oliveira (presidente da Colônia de Pescadores Z5, em Barão de Melgaço), o “Capim”; Luiz Claudio dos Santos Leite (comerciante).

E estão foragidos: Ismael Martins da Silva (ex-servidor); Jackcjs de Amorim Arruda, o “Caveirão” (atravessador); Celso Luiz Brito (Atravessador); Antonio Benedito da Silva, o “Fló”  (Atravessador) e Antonia Terezinha de Souza (comerciante).

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