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Cidades Quarta-feira, 20 de Fevereiro de 2013, 08:00 - A | A

Quarta-feira, 20 de Fevereiro de 2013, 08h:00 - A | A

Subnotificações fazem registros de casos de dengue despencarem em VG

Os casos caíram em mais de 76% de 1º de janeiro a 14 de fevereiro deste ano, em comparação ao mesmo período de 2012

Secom-VG

 

Os registros de casos de dengue, em Várzea Grande, reduziram em mais de 76% neste ano. Mesmo com queda brusca nos números, a Vigilância em Saúde do Município frisa que não há motivos para comemorar, visto que a redução não reflete a realidade e sim, um volume significativo de subnotificação da doença, o que aumenta o estado de atenção contra a dengue na cidade e preocupa o poder público.

De acordo com dados divulgados ontem (18) pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), de 1º de janeiro a 14 de fevereiro deste ano, em comparação a igual período do ano passado, as notificações passaram de 363 para 87.

Como explica o diretor da Vigilância em Saúde, Emerson Francisco de Araújo, o saldo destes quase 50 dias do ano é exatamente este, redução no número de notificações, no entanto, como chama à atenção, é preciso esclarecer o contexto para que não haja acomodação, nem do poder público e nem da população. “O que tem sido recorrente nas unidades de saúde é o médico atender e medicar o paciente e mandá-lo para casa sem que um exame de sangue, o de sorologia, seja feito para confirmar ou não a dengue”. A Secretaria de Saúde do Município está atenta para esse comportamento e tem buscado sensibilizar e conscientizar os profissionais de saúde sobre a necessidade deste exame para confirmar a doença. “Com as notificações e registros da doença a Vigilância Epidemiológica do Município poderá identificar focos e mapear os locais de maior risco de proliferação do Aedes aegypti, o mosquito transmissor da dengue”.

Araújo frisa que estes números imprimem uma falsa realidade ao momento, que além de endêmico à doença, segue marcado pelo clima favorável: quente e bastante úmido. Ele lembra que nos últimos seis meses, as ações preventivas e orientativas sobre a doença estiveram praticamente paralisadas. "Se todas as suspeitas de dengue tivessem tido a sorologia, certamente as notificações estariam muito acima do contabilizado no ano passado”.

Atualmente, pelos menos 25 bairros, a maioria na região do Cristo Rei, têm alto risco de epidemia. “Por isso, além de conscientizar os profissionais de saúde, estamos mobilizando, pela primeira vez, ações conjuntas e integradas entre várias secretarias que até então operavam de maneira isolada”. A articulação visa reduzir ao máximo a reprodução do mosquito daqui para frente, assim como preparar a cidade para o próximo verão. A secretaria de Desenvolvimento Urbano, por exemplo, está incumbida de notificar donos de terrenos baldios. A de Meio Ambiente, atuar forte junto à destinação de pneus usados/velhos e ferros velhos, onde há muito material que acumula água. A secretaria de Educação, com início das aulas, passará a tratar o assunto dentro de sala e em momentos de recreação, como por exemplo, por meio do teatro.

AÇÕES – Mesmo com atuação focada na prevenção à dengue, Araújo conta que ainda neste mês haverá a capacitação de agentes de endemias e agentes comunitários de saúde para reforçar os procedimentos que devem ser adotados, como também, ratificar a importância de cada um na prevenção à doença.

Outra ação emergencial e que deverá contribuir muito para minimizar os níveis de infestação, especialmente dos bairros de maior risco no próximo ano, será a retomada dos mutirões de limpeza e visitas regulares e diárias a pelo menos um dos 25 bairros com maior suscetibilidade à doença.

 

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