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Esportes Sexta-feira, 24 de Janeiro de 2014, 09:33 - A | A

Sexta-feira, 24 de Janeiro de 2014, 09h:33 - A | A

Conselheiros do Santos quer abertura de contratos da venda de Neymar

Membros do Conselho do clube já cogita impeachment do presidente

Globoesporte.com

No dia 25 de maio de 2013, o atacante Neymar comunicou que estava deixando o Santos para jogar no Barcelona. Depois de quase um ano, os capítulos da “novela” envolvendo a venda do craque brasileiro parecem não ter fim. Agora, depois de o jornal “El Mundo”, da Espanha, publicar que o time catalão teria omitido € 38 milhões (R$ 120 milhões) da negociação que levou o atleta à Espanha, a oposição santista tomou uma decisão: pedirá explicações da venda do jogador na primeira reunião do Conselho Deliberativo do ano.

Além disso, conselheiros das chapas que não apoiam o presidente em exercício do Peixe, Odílio Rodrigues, querem o impeachment do mandatário. A ideia, porém, parece ser apenas um sonho, principalmente pelo fato de a maioria dos membros do conselho serem formados por membros da situação.

- Politicamente, a investigação no conselho será dificultada ao máximo. Por isso, estou estudando medidas judiciais junto à Justiça Federal, visando a apuração de um eventual crime de evasão de divisas, já que na Espanha a justiça aceitou essa denúncia – explica Orlando Rollo, presidente da chapa Terceira Via Santista, um dos grupos de oposição política do Alvinegro.

Apesar de saber que a possibilidade de impeachment é remota, Rollo não acredita que seja impossível. Para ele, a comprovação das possíveis irregularidades citadas pela imprensa espanhola pode ser o suficiente para que o presidente santista perca o cargo.

- Dependendo do que for apurado, há sim (a possibilidade de impeachment) – afirma.

Para isso, no dia 17 de fevereiro, quando será realizada a primeira reunião do Conselho Deliberativo do Peixe, Rollo pedirá, junto com os conselheiros de oposição do clube, a abertura dos contratos da negociação de Neymar com o Barcelona.

Também após a denúncia do “El Mundo”, Odílio disse que o Santos já recebeu sua parte na negociação – ou seja, 55% dos € 17,1 milhões (R$ 54 milhões, na cotação atual) combinados com o Barcelona. Isso significa que o Peixe ficou com € 9,4 milhões (R$ 29,7 milhões). O restante do montante foi dividido entre o Grupo DIS (que detinha 40% dos direitos do astro) e a Teisa (5%).

O dirigente ainda lembrou que o Alvinegro cobrou o time catalão pela declaração de que a transação teria custado € 57 milhões (R$ 180 milhões), pedindo detalhes sobre os valores. Ele isentou o Peixe da polêmica e disse que as explicações sobre o assunto devem ser dadas pelos catalães.

- O Santos recebeu o que tinha que receber. Foi publicado, está no Conselho (Deliberativo e Fiscal), na auditoria. O Santos notificou o Barcelona quando surgiu este assunto (€ 57 milhões). Eles responderam que o Santos foi pago pelo que foi combinado e que o restante era para outros protagonistas, que o clube não identificou. Foi a resposta ao Santos e à FIFA – explicou.

Mas, caso acione os catalães, o Santos deve contar com um antigo aliado: o grupo DIS. O Sonda, que possuía 40% dos direitos de Neymar, é entendido internamente no Peixe como interessado direto nos desdobramentos do caso.

O artigo do “El Mundo”, publicado na segunda-feira, afirma que Neymar deixou o Santos por € 95 milhões (R$ 301 milhões), e não pelos € 57 milhões (R$ 180 milhões) alegados pelo Barça há seis meses. O presidente do clube catalão na época da negociação, Sandro Rosell, porém, anunciou sua renúncia do cargo nesta quinta-feira.

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