O candidato a prefeito de Várzea Grande, Emanuelzinho (PTB), da coligação “Um novo tempo para Várzea Grande”, disse não concordar com as críticas que apontam “sede de poder” por mudar para o município quase um ano antes de anunciar sua candidatura.
“Eu não concordo com esse argumento e posso citar alguns exemplos aqui: temos quatro candidatos, os dois principais que estão hoje disputando as eleições conosco não moram em Várzea Grande. Eu escolhi Várzea Grande. Os outros candidatos escolheram sair de Várzea Grande para Cuiabá, eu escolhi Várzea Grande e por isso quero ser o prefeito da cidade”, disse o candidato ao programa Notícia de Frente.
O petebista voltou a dizer que sua relação com a cidade ocorre desde quando a primeira-dama de Cuiabá Márcia Pinheiro morava no bairro Jardim Paula I, próximo à avenida Júlio Campos.
“A minha família veio do Paraná para Várzea Grande no Jardim Paula I, atrás da Açofer e da Castrillon, depois minha mãe casou com meu pai e nasci em Cuiabá e estou retornado porque sempre convivi aqui. Tenho Família no Paula I, no Mapim tenho amigos e convivo com eles” relatou o candidato.
Emanuelzinho também respondeu se há rejeição dentro do próprio partido ou pela candidatura do pai, Emanuel Pinheiro (MDB) à reeleição em Cuiabá.
“Não existe rejeição dentro do próprio partido, existe uma pessoa específica que tinha uns apadrinhados políticos, que quando ele saiu, saíram junto com ele. Outras entraram! Isso é normal na dinâmica política. Quanto ao meu pai, eu amo! Amo ele do fundo do meu coração, é uma coisa pessoal, agora em relação à política como deputado federal eu tive a oportunidade de mostrar as minhas ideias, umas convergem com ele, outras divergem. Aqui em Várzea Grande não tem Emanuel Pinheiro, tem Emanuelzinho candidato a prefeito de Várzea Grande”, afirmou o candidato.
Ainda sobre rejeição, Emanuelzinho afirmou que assim como têm pessoas que não votam nele por causa de Emanuel Pinheiro, existem quem vota por causa do pai.
“Eu vejo com naturalidade, como eu recebo voto por causa do trabalho prestado por ele, o que eu escuto muito mais do que eventuais rejeições é normal que também aconteceria com qualquer pessoa, com qualquer profissão, em qualquer área da vida”, encerrou Emanuelzinho.