O candidato à reeleição, prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB) durante coletiva de imprensa na manhã desta segunda-feira (16.11) agradeceu os votos recebidos e falou sobre sua estratégia e expectativa para conseguir a vitória no segundo turno.
"Cuiabá não precisa de um salvador da pátria, precisa de um servidor que se dedica 24 horas por dia, sete dias da semana, como sempre fizemos, com as melhores propostas, com a gestão de resultados e de entregas que beneficiam as pessoas, especialmente os mais carentes", declarou Pinheiro.
Emanuel espera conquistar apoio dos adversários derrotados no primeiro turno, entre eles, a terceira colocada Gisela Simona (Pros) que obteve 52.191 votos (19,42%).
“Todos aqueles que têm compromisso com Cuiabá eu quero e vou buscar apoio. Pessoas que querem que Cuiabá avance, que não retroceda, que não querem correr risco e entendem que Cuiabá não precisa de falsas promessas. Nós temos as melhores propostas, não temos promessas até porque já estamos fazendo”, afirmou Emanuel.
O emedebista diz ser preciso proteger Cuiabá dos neófitos. Ele espera dentro de uma campanha propositiva irá mostrar que vai proteger a família cuiabana: “Agora é um mano a mano, eu terei condições de poder descontruir toda má fé, toda fake news, toda mentira, toda baixaria protagonizada pelos nossos adversários, por esse grupo de neófitos, inexperientes, imaturos. Verdadeiros malucos que representam risco para Capital”, disse Emanuel.
Sobre a possibilidade de apoio do governador Mauro Mendes (DEM), ao adversário Abílio (Podemos) que obteve 90.631, Emanuel disse que não poderá opinar, mas acha difícil o governador entregar o destino das famílias cuiabanas a pessoas inexperientes.
“Uma coisa é certa, o governador ama Cuiabá, acredito que como governador ele vai cumprir seus compromissos com Cuiabá, até porque ele já foi prefeito e conhece a realidade, mas não posso opinar sobre suposto possível apoio. Mas como ele ama Cuiabá, acredito que possa apoiar com desenvoltura uma chapa que nunca plantou uma arvore na cidade, chapa de imaturos. É difícil imaginar que ele vai entregar o destino de 700 mil pessoas, da família cuiabana para essas pessoas, não sei se ele apoiaria, acho difícil”, disse Emanuel.
Sobre buscar apoio de líderes do DEM, a exemplo o senador Jayme Campos (DEM), Emanuel disse que não terá dialogar. “Eu não tenho dificuldade de dialogar com ninguém.”
Ele avaliou que o resultado do primeiro turno ocorreu porque sete adversários tinham a prioridade de “atacar” o prefeito de Cuiabá e pelo número de abstenções ocorrido pela pandemia do Covid-19.
“Houve uma campanha muito intensa dos nossos adversários para nos atacar. E assim mesmo conseguimos a aprovação de um quase um terço da população (...). O próprio Gazeta Dados previa nossa vitória com 32% dos votos válidos, mas ficou na margem de erro. Veio a pandemia e muitos não conseguiram votar, tivemos votos brancos e nulos. Indecisos que acabaram migrando para outro”, calculou.
E acrescentou: “Os nossos adversários não apresentaram propostas. Uma eleição com poucas propostas, Aquela baixaria sem fim. Isso tira o interesse de boa parte da população que cai no descredito e na desesperança”