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Cidades Sábado, 25 de Maio de 2013, 09:00 - A | A

Sábado, 25 de Maio de 2013, 09h:00 - A | A

SEM ACESSIBILIDADE

“Se locomover em Várzea Grande é difícil” diz cadeirante

por Lucione Nazareth/VG Notícias

Diariamente, muitas pessoas com deficiência física ou visual, enfrentam dificuldades para fazer atividades cotidianas em Várzea Grande, como ir ao banco ou ao trabalho. Isto porque, as vias do município não oferecem acessibilidade aos portadores de necessidade especial. Muitas avenidas da cidade não possuem rampas de acesso exclusivas para facilitar a travessia dos deficientes nas vias públicas.

Na tarde da última terça-feira (22.05), por exemplo, a reportagem do VG Notícias presenciou a cadeirante Suzan Leque Cordeiro, 54 anos - tentando atravessar a avenida Filinto Mulher para fazer um Boletim de Ocorrência (B.O) na Delegacia Municipal da cidade. No meio do trajeto, um canteiro que separa as pistas de ida e vinda da avenida provocou bastante dificuldade à deficiente física que teve que pedir ajuda aos operários que trabalhavam na obra do Shopping, e assim, “vencer” a barreira.

“A nossa Várzea Grande não oferece nenhum local que possibilita a acessibilidade do deficiente seja ele físico ou visual. As ruas estão péssimas, cheias de buracos o que dificulta ainda mais a acessibilidade do deficiente”, declarou Suzan ao VG Notícias.

A cadeirante, que é servidora pública da Prefeitura de Várzea Grande na área da Educação há 15 anos, disse que quase não existe calçadas nas avenidas e ruas centrais da cidade, trazendo muito transtornos para as pessoas com deficiência para ir ao banco, nas delegacias e até as compras.

“Quando temos calçadas elas são estreitas, nos obrigando a andar no meio da rua, o que é um perigo. O prefeito precisa olhar mais atentamente para os deficientes e nos ajudar a locomover nessa Várzea Grande, porque está difícil”, suplicou a servidora.

Após fazer o B.O, a cadeirante teve que novamente pedir ajuda a pessoas que também estavam registrando ocorrências na delegacia para atravessar a avenida. Importante destacar que Delegacia Municipal de Várzea Grande possui uma rampa exclusiva para os cadeirantes.

Além das dificuldades de infraestrutura que os cadeirantes e demais deficientes enfrentam na cidade, o desrespeito dos comerciantes que invadem as calçadas das vias piora a maratona dos portadores de necessidades, que em muitos casos, precisam andar pelo meio da rua por causa de camelôs, mesas, cadeiras e carros que dominam as calçadas.

De acordo com o artigo 4° da Lei 10.098, de 19 de dezembro de 2000 – Lei para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida -, as vias públicas, os parques e os demais espaços de uso público existentes, assim como as respectivas instalações de serviços e mobiliários urbanos deverão ser adaptados, obedecendo-se ordem de prioridade que vise à maior eficiência das modificações, no sentido de promover mais ampla acessibilidade às pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida.

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