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Cidades Terça-feira, 14 de Junho de 2022, 17:02 - A | A

Terça-feira, 14 de Junho de 2022, 17h:02 - A | A

liberação por etapa

Rumo é liberada para instalar trilhos da Ferrovia Senador Vuolo

A previsão é que a obra com investimentos de R$ 11,2 bilhões seja iniciada em 2022 e entregue em 2025.

Adriana Assunção & Kleyton Agostinho/VGN

A empresa Rumo Logística conseguiu nessa terça-feira (14.06) a licença de instalação da Ferrovia Estadual Senador Vicente Emílio Vuolo, em Mato Grosso. Com a autorização, o presidente do Fórum Pró-Ferrovia e secretário de Agricultura, Trabalho e Desenvolvimento Econômico, Francisco Vuolo, afirmou em entrevista ao que “agora é só iniciar a construção”.

Ao todo, serão instalados 730 quilômetros de linha férrea ligando Cuiabá a Rondonópolis, passando por Nova Mutum e Lucas do Rio Verde. “A expectativa era nessa segunda quinzena de junho já a RUMO receber a licença de instalação. Ele licença prévia já tinha sido expedida só faltava a licença de instalação para começar a obra. Ele já tem um projeto executivo dos primeiros oito quilômetros, inclusive contempla uma ponte, acredito que seja sobre o Rio Vermelho, uma ponte ferroviária lá em Rondonópolis.”

Explicou que a ferrovia será construída por etapa e destacou os prazos previstos no contrato. A previsão é que a obra com investimentos de R$ 11,2 bilhões seja iniciada em 2022 e entregue em 2025.

Leia mais: Instalação do terminal da ferrovia estadual deve começar em junho em Cuiabá

“O prazo que está no contrato é o prazo de chegar a Cuiabá com cinco anos a partir de agora da licença e oito anos para chegar a Lucas do Rio verde. O cronograma da obra será apresentado pela RUMO”, relatou Vuolo.

Com expectativa de viabilidade econômica e inserção de Cuiabá no cenário de desenvolvimento, Francisco Vuolo destacou a preparação do capital humano e de equipamentos urbanos. “A vinda para Cuiabá tem toda viabilidade e apresenta resultados positivos."

Ele ainda lembrou a “luta” do pai, o senador Vicente Vuolo desde 1975. “São mais de 40 anos de luta, desde quando papai era deputado federal. Hoje você dá uma entrevista como essa o cara olha ainda tem dúvida, se vai chegar ou não, imagina falar isso em 1975, naquela época ele era tratado como louco”, relatou.

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