Apontada como uma das suspeitas em negligenciar o processo de dispensa de licitação, com fraude em documentação para aquisição de mais de R$ 2 milhões em medicamentos para Várzea Grande, a servidora Priscila Gonçalves foi exonerada do cargo em comissão que ocupava na Secretaria Municipal de Saúde.
A servidora que estava lotada no setor de licitação da Secretaria de Saúde foi citada pela primeira comissão de sindicância instituída pela Prefeitura, como uma das responsáveis pelo processo de dispensa de licitação a qual teve como contratada a empresa Dental Centro Oeste, que é objeto de investigação da Câmara de Vereadores do município.
Na época, a Comissão de Sindicância destituída pela prefeita Lucimar Campos, que tinha como presidente o advogado Ricardo Siqueira, concluiu que existia há responsabilidade de diversos setores na contratação irregular da empresa, chegando a recomendar a afastamento da servidora Priscila, dos secretários de Saúde, Cassius Clay (que já foi exonerado), da Administração, Vivian Arruda, da procuradora-geral do município, Sadora Xavier, além do procurador chefe adjunto da Procuradoria de Licitações, Flávio José Pereira Neto.
Na edição desta quinta-feira (10.03) do Jornal Oficial dos Municípios (AMM), foi publicado o ato de exoneração de Priscila Gonçalves, assinado pela prefeita Lucimar Campos. Ele ocupa o cargo de Superintendente de Gestão das Unidades de Saúde – DNS 3, com salário de R$ 3 mil, e ainda com recebimento de mais R$ 2 mil de verba indenizatória.
Priscila, que é servidora concursada da Secretaria de Saúde, tinha sido nomeada para ocupar o cargo em comissão em 28 de dezembro 2012, ainda na gestão de Maninho de Barros (PSD), e depois de três anos na função foi demitida por Lucimar Campos.
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