O Ministério Público Estadual (MPE) arrolou a ex-tesoureira de João Arcanjo Ribeiro, Kátia Maria Aprá, como testemunha do órgão ministerial em uma ação penal que o ex-bicheiro responde por suposta participação no esquema que desviou milhões da Assembleia Legislativa.
O processo é oriundo da Operação Arca de Noé, deflagrada pela Polícia Federal em 2002, para desarticular esquemas fraudulentos na AL/MT, período em que a Mesa Diretora do parlamento foi presidida por José Riva e Humberto Bosaipo.
De acordo com a denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), Riva, Bosaipo, servidores e ex-servidores da AL/MT, contadores teriam recorrido à Confiança Factoring Fomento Mercantil, de propriedade do grupo de João Arcanjo Ribeiro, para fazerem empréstimos, na qual foram pagos com diversos cheques emitidos pela Casa de Leis.
Segundo o MP, os cheques teriam sido repassados à supostas empresas fantasmas que foram contratadas por meio de licitação fictícia, para prestarem serviços à Assembleia Legislativa, causando lesão ao erário.
Conforme andamento processual, o MP arrolou como testemunha a ex-tesoureira da Confiança Factoring, Kátia Maria Aprá, para prestar depoimento na ação. Além dele, o Ministério Público requereu o depoimento do servidor da Assembleia Legislativa, Celso Emilio Calhao Barini.
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