Uma moradora de Várzea Grande que cobrava a devolução de R$ 27 mil investidos na empresa Ympactus Comercial S/A, conhecida popularmente como Telexfree, não conseguiu provar o investimento e ainda foi condenada a pagar custas e despesas processuais. A decisão foi proferida na última terça-feira (11.06) pelo juiz da 3ª Vara Cível de Várzea Grande, Luís Otávio Pereira Marques.
De acordo com decisão, a moradora L.A.A.S ingressou com ação de liquidação de sentença contra a Telexfree alegando que teria desembolsado a quantia de R$ 27.000,00 mil proveniente da adesão à rede Telexfree e consequente aquisição de uma conta AD Central Family.
Na ação, a moradora cita a decisão judicial da juíza de Direito do Acre, Thais Khalil, que condenou definitivamente a Telexfree, em julho de 2017, a pagar uma indenização de R$ 3 milhões. No processo, Khalil já tinha determinado que os ex-divulgadores pedissem o pagamento na cidade de origem.
Diante disso, ela requereu à apuração do valor devido para cobrança judicial, e no final a declaração de crédito em seu favor para posteriormente recebimento da quantia por parte da Telexfree.
Ao analisar o pedido, o juiz Luís Otávio Pereira afirmou que a moradora não logrou êxito em comprovar a liquidez do seu crédito, tendo em vista que sequer aportou aos autos boletos ou outros documentos que comprovasse a alegada aquisição de uma conta AD Central Family.
“Em que pese tenha alegado que ativou sua conta através de pagamento repassado em dinheiro à vista ao patrocinador, e que este através de Back Office ativou a primeira conta da autora, não possui comprovantes de tal pagamento. Dessa forma, não há qualquer documento que comprove uma eventual relação jurídica existente entre as partes”, diz trecho extraído da decisão ao negar o pedido da moradora.
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