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Cidades Quarta-feira, 12 de Agosto de 2020, 09:48 - A | A

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Várzea Grande

“Kit Covid salvou vidas”, afirma Comitê de VG ao contestar sobrepreço de R$ 200 mil apontado pelo TCE

Rojane Marta/VG Notícias

Ao contestar o apontamento do Tribunal de Contas do Estado, de que há indícios de superfaturamento na aquisição de 50 mil comprimidos de Azitromicina 500mg, o Comitê de Enfrentamento ao Novo Coronavírus de Várzea Grande, afirmou que o medicamento, que compõe o Kit Covid-19, salvou vidas.

A conselheira interina do TCE, Jaqueline Jacobsen Marques, determinou que a prefeita Lucimar Campos (DEM) se abstenha de pagar R$ 299 mil a empresa Lidyfarma Comércio de Produtos Farmacêuticos Ltda pelo fornecimento da Azitromicina, por suspeita de pesquisa de preços deficiente, dando causa a um sobrepreço de no mínimo R$ 200 mil na aquisição do remédio.

No entanto, de acordo com o Comitê de Várzea Grande o medicamento é “considerado essencial para o tratamento e a cura de pacientes com Covid-19 em conjunto com a Ivermectina e a Cloroquina” e que “há no mundo 12,5 milhões de curados, muitos deles graças aos medicamentos utilizados de forma precoce como a Azitromicina”.

Segundo o secretário de Comunicação, Marcos Lemos, que compõe o Comitê de Enfrentamento, para a compra do medicamento, o município fez seis cotações. “Fizemos a compra necessária da Azitromicina por meio da dispensa 53/2020, sendo que para isto foram realizadas diversas pesquisas de preço, inclusive no próprio Radar TCE-MT, e ao final de seis orçamentos cotados, o menor preço que atendia a necessidade imediata já que tínhamos um estoque muito baixo nesse período, foi o ofertado pela Empresa Lidyfarma que efetuou a entrega dos 50 mil comprimidos adquiridos.”

O secretário afirmou que “o medicamento Azitromicina tem demonstrado ser o mais eficaz ao combater as consequências causadas aos pacientes acometidos pela Covid-19” e que “o tratamento precoce evita que mais pessoas contaminadas sejam foco para as demais pessoas sadias”.

Marcos ainda duvidou da capacidade de discernimento da conselheira substituta e da equipe técnica do TCE: “Me parece que a área técnica do TCE/MT e a conselheira substituta estão meio que confusos diante da pandemia que acomete a todo mundo, pois reconhece a compra, insinua que pode haver um sobrepreço, o que de fato não aconteceu e cita outras cidades que teriam comprado por preços mais baratos, só que estes mesmos municípios reconhecem que as aquisições mesmo realizadas não obtiveram a entrega do volume todo de medicamentos adquiridos e enquanto os medicamentos não chegam vidas são perdidas”, contestou.

Já o secretário municipal de Saúde, Diógenes Marcondes, destacou que “muitas empresas devido a pandemia tiveram os preços de seus produtos aumentados, prova disso é que no próprio sistema Radar TCE-MT existe registro de valores superiores ao encontrado por Várzea Grande”, o que, segundo ele, “não se justifica a posição adotada pela conselheira substituta”.

 
 

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