A juíza da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, Ana Cristina Silva Mendes, remarcou para maio as audiências de instrução e julgamento da Ação Penal contra a ex-presidente da Associação de Amigos da Criança com Câncer de Mato Grosso (AACC-MT), Telen Aparecida da Costa, e seu esposo Willian César Batista de Jesus, que eles respondem por suposto desvio de R$ 1,6 milhão da entidade.
Consta dos autos, que as audiências serão realizadas nesta semana, segunda-feira (25.02), terça (26) e quarta (27), porém, a defesa do empresário Luciano Gledson requereu a redesignação delas alegando que a intimação para comparecimento no ato se deu em prazo exíguo, e que não foi oportunizado vista para conhecimento das respostas à acusação já juntadas aos autos.
Além disso, a defesa argumentou que no dia 27 de fevereiro já havia audiência anteriormente designada na Comarca de Cáceres, não podendo ser realizada outra na mesma data.
A juíza Ana Cristina Silva acolheu o pedido da defesa e remarcou as audiências de instrução e julgamento para os dias 13 e 14 de maio no Fórum de Cuiabá.
Entenda – Telen Aparecida da Costa, seu marido, Willian Cesar Batista de Jesus, sua mãe Edite Gonçalves de Arruda Costa, e o contador Luciano Gledson Monteiro Catelan, foram denunciados pelo Ministério Público Estadual (MPE) pelos crimes de peculato, falsidade de documento, lavagem de dinheiro e associação criminosa.
De acordo com a denúncia do MPE, ao longo do tempo em que ocupou o cargo de presidente da AACC/MT, Telen desviou dinheiro da Associação contando com a participação de seus familiares e do contador.
A denúncia aponta desvio de R$ 1.658.045,30 milhão, que seriam dinheiro proveniente de doações particulares de colaboradores e convênios públicos para a AACC/MT. Os desvios de recursos da teriam ocorrido entre os anos de 2008 e 2015.
O marido de Telen, Wilian César Batista de Jesus, era proprietário da empresa Broaden Brasil Teleinformática Ltda, que utilizava a empresa Simples Contábil Ltda-ME, em nome de Luciano Gledson, para o fornecimento de notas de prestação de serviços que não ocorreram. Em uma dessas notas o valor era de R$ 115 mil.
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