O juiz da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, Jorge Tadeu Luiz Rodrigues, negou pedido de Keila Catarina de Paula, que é ex-esposa do empresário Wagner Florência Pimentel assassinado em fevereiro deste ano em Cuiabá - apontado como um dos líderes do esquema de sonegação de R$ 140 milhões em Mato Grosso. A ação é oriunda da Operação Crédito Podre.
De acordo com a decisão, Keila e Diego de Jesus Conceição requereram a revogação das medidas cautelares de monitoramento eletrônico e do recolhimento domiciliar noturno.
Porém, o pedido foi negado pelo magistrado. “Tem-se que a revisão pelo juízo a quo de medidas decretadas em instância superior significaria afrontar o ordenamento jurídico e entendimento esposado pelo Tribunal de Justiça/MT, haja vista que o desrespeito ao decisum superior implicaria em sérios prejuízos à garantira jurídica, com ofensa ao princípio da hierarquia dos órgãos jurisdicionais ínsito ao sistema pátrio”, diz trecho extraído da decisão.
Na decisão, o magistrado ainda negou pedido da empresária de Sorriso (a 420 km de Cuiabá), Neusa Lagemann de Campos, que requereu a alteração do horário de recolhimento noturno para às 22h até ás 05h, a fim de possibilitar o exercício da atividade comercial.
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