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Cidades Quarta-feira, 09 de Agosto de 2017, 15:10 - A | A

Quarta-feira, 09 de Agosto de 2017, 15h:10 - A | A

Constrangimento

Homem fica quase “nu” em agência do Banco do Brasil em Cuiabá para passar pela porta

Edina Araújo/VG Notícias

Katiany Rodrigues de Arruda

Cliente fica quase nu em agência

Juzi Avelino da Rosa, 52 anos, tem que retirar a rupa para entrar em agência

Juzi Avelino da Rosa, 52 anos, para conseguir entrar na agência do Banco do Brasil, na Comandante Costa, 1205, Centro Sul, Cuiabá, na tarde desta quarta-feira (09.08), teve que ficar praticamente “nu” e os vigilantes da agência assistiram tudo de braços cruzados. Confira foto.

Ao oticias, Juzi contou, que sob o olhar dos vigilantes, tentou passar pela porta cinco vezes -, e já havia retirado todos os objetos que poderiam interferir no sistema, mas nada adiantou e não recebeu nenhum tipo de ajuda, não restou outra alternativa em se despir para poder entrar na agência bancária.

“Eu cheguei no Banco do Brasil, e tentei passar pela roleta cinco vezes e de praxe tirei tudo que tinha e não conseguia passar. Os guardas olhando pra minha cara e rindo sem fazer nada, decidi então tirar toda a roupa. Depois disso, todas as pessoas conseguiram entrar na agência sem ser barrado na roleta”, contou Juzi.

Segundo ele, vai conversar com seu advogado para ver que medida irá tomar, se ingressa com ação contra o banco ou contra a empresa de vigilância.

Já a empresária Katiany Rodrigues de Arruda que presenciou todo o constrangimento de Juzi, fotografou a cena de humilhação pelo qual ele foi submetido, porque não conseguia passar pela porta giratória.

Segundo Katiany, ela mesmo passou por constrangimento, pois tentava passar pela porta, depois de retirar da bolsa todos os objetos de metais, solicitou aos vigilantes que olhassem a bolsa dela, mas o máximo que eles fizeram foi gesticular para ela guardar no armário a bolsa. E em seguida aconteceu o fato com outro cliente.

“Estou indignada com a atitude dos funcionários do banco, ninguém fez absolutamente nada para ajudá-lo. O homem foi submetido ao maior constrangimento diante dos olhares dos vigilantes e também dos clientes. Os vigilantes permaneceram de braços cruzados e não saíram do lugar. É muita humilhação. O pior é que não é a primeira vez que isso ocorre nesta agência. Recentemente, já houve um caso de racismo", contou a empresária.

Outro lado - A reportagem do oticias entrou em contato com diversos números que constam na internet como sendo da agência, porém, ninguém atendeu. Em um dos números, tem uma gravação eletrônica fornecendo o número 4003-3001, no entanto, para falar com alguém desta agência é necessário informar o número da conta corrente da referida agência.  A reportagem também tentou falar com assessoria de imprensa da Superintendência do Banco do Brasil, sem êxito até o fechamento da matéria.

Katiany Arruda

Guarda braços cruzados

 

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